Furto de pistolas do Exército em Cascavel: General revela detalhes da investigação
Segundo o General Rocha, o furto ocorreu no início da tarde do dia anterior, durante a conferência da reserva de armamento do 33º Batalhão de Companhia...
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Por Silmara Santos
Em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (18), o General Evandro Luiz Amorim Rocha, Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, esclareceu detalhes sobre o furto de nove pistolas Beretta, calibre 9 milímetros, da Reserva de Armamento do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada de Cascavel.
Segundo o General Rocha, o furto ocorreu no início da tarde do dia anterior, durante a conferência da reserva de armamento do 33º Batalhão de Companhia Mecanizada, localizado no centro de Cascavel. A descoberta da falta das armas levou à imediata instauração de um inquérito policial militar.
“No início da tarde de ontem, ao realizar a conferência da reserva de armamento de 23º Batalhão de Companhia Mecanizada, localizado no centro de Cascavel, foi verificada a falta de nove pistolas modelo Beretta, calibre 9 milímetros. De imediato, todas as providências cabíveis foram tomadas e foi instaurada um inquérito policial militar para abordar os fatos que foram ocorridos ontem. Todos os militares da guarnição Cascavel foram acionados e encontram-se auxiliando nas investigações, desde ontem à noite, realizando operações na faixa de fronteira, dando continuidade à Operação Ágata” explicou o General.
O Comandante destacou o comprometimento do Comando do Exército, do Comando Militar do Sul, da 5ª Divisão do Exército, da 15ª Brigada e do 23º Batalhão de Infantaria Mecanizada na busca pelas armas furtadas. Ele informou que todos os militares da guarnição de Cascavel estão auxiliando nas investigações e realizando operações na faixa de fronteira, no âmbito da Operação Ágata.
Rocha ressaltou que, apesar do avanço das investigações, é necessário manter certo grau de sigilo para não comprometer a busca pelos autores do furto. Até o momento, as informações apontam para a possibilidade dos autores serem internos.
Sobre a possibilidade do armamento já ter saído de Cascavel, o General informou que não foi descartada nenhuma hipótese, inclusive a de que esse armamento nem tenha saído de dentro do quartel.
“Os detalhes sobre como se deu a saída do material, ocorrem, você vê na investigação. Mas nenhuma hipótese pode ser descartada. Nesse intuito, nós lançamos a Operação Ágata, que já é de parte da nossa Brigada. Estamos buscando todas as portas que fossem possíveis de serem utilizadas para que esse material fosse retirado da área do quartel. Mas ainda também não podemos confirmar que foi retirado. Nós estamos fazendo buscas em todo o quartel. O quartel é cercado pela região do lago de Cascavel. Então, temos trocas com o auxílio dos órgãos de segurança público. E desde o primeiro momento que tem nos ajudado, a Polícia Federal, Polícia Militar, a Polícia Civil, estão nos auxiliando nas nossas buscas com o seu pessoal especializado, inclusive com peritos”.
O General ainda informou que existe um procedimento a ser seguido cada vez que é realizada a troca de armamento dos militares, sendo que todo o material é conferido cada vez que a sala de armamento é aberta.
“Mas o procedimento abordado é a conferência das reservas de armamento, todas as vezes que elas são abertas. Quando não são abertas, elas também são conferidas. Após o fato, todas as reservas, não só de armamento, mas de munição, como de todos os equipamentos”.
Sobre os militares que estão dentro do Batalhão, incomunicáveis, o General esclareceu que os militares estão participando da Operação Ágata.
“Com todas as formas que eu já tinha comentado, nós estamos participando da operação Ágata com intuito de combater crimes transfronteiriços com foco no tráfico de armas. Por motivos óbvios, a busca dessas armas que podem estar fora da área do quartel. Na questão dos aparelhos celulares, esse tipo de operação é necessário sigilo para se ter sucesso. Todos os militares ao serem chamados estão passando por uma orientação para preservar o sigilo, principalmente a segurança das ordens públicas”.
A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada é responsável pela faixa de fronteira oeste urbana e oeste de Santa Catarina, composta por 11 mil unidades.
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