Demora na liberação de corpos de vítimas de acidente gera revolta em familiares

Familiares de vítimas de um trágico acidente de trânsito ocorrido na PR-182, em Realeza, manifestaram indignação com a demora na liberação dos corpos. O incidente, que ocorreu na tarde de domingo (10), vitimou quatro pessoas, todas residentes em Cascavel. Segundo informações recebidas pela CGN às 19h15 de segunda-feira (11), os corpos ainda não haviam sido liberados, sendo que havia previsão de que o velório começasse às 18h.

As vítimas foram identificadas como Maria Leandra da Silva, 65 anos; Senilda Kempfer de Oliveira, 85 anos; Idemir Kempfer de Oliveira, 70 anos; e Liborio de Oliveira, 89 anos. Todos eram moradores de Cascavel.

Na manhã de segunda-feira (11), as famílias foram informadas de que três dos corpos haviam sido levados para o Instituto Médico Legal (IML) em Toledo, enquanto o quarto fora encaminhado para Corbélia. A justificativa apresentada foi a alta demanda no IML.

Os familiares aguardam respostas tanto da Acesc quanto da Umuprev, empresa responsável pelo transporte dos corpos. A demora na liberação tem causado grande sofrimento às famílias, que desejam realizar o sepultamento dos entes queridos o mais rápido possível.

O que diz a Polícia Científica

A Polícia Científica informou em nota nesta terça-feira (12) que o acidente em Realeza foi atendido pela UETC de Francisco Beltrão e que não há unidade em Corbélia.

“A Polícia Científica do Paraná informa que o acidente mencionado foi em Realeza e foi atendido pela UETC de Francisco Beltrão. Diferentemente do que foi informado na matéria, não existe unidade da Polícia Científica do Paraná em Corbélia. Salientamos que nenhuma vítima da UETC de Cascavel foi levada para UETC de Toledo nos últimos meses“.

Matéria editada às 17h06 de terça-feira (12).