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Nunes diz ter certeza da vitória na zona leste e atribui a Marçal baixo desempenho no 1º turno

“Eu até fui bem (na região), mas tivemos a entrada do Pablo Marçal no meu campo, o que dividiu o apoio e deixou o Boulos sozinho”,...

Publicado em

Por Agência Estado

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No último dia de campanha antes do segundo turno, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), conduziu uma carreata pela zona leste da capital, região em que não obteve vitória em nenhum distrito na primeira fase da eleição. No local, ele atribuiu o baixo desempenho ao então adversário Pablo Marçal (PRTB), que, segundo Nunes, “fragmentou o apoio dos eleitores de direita” na área.

“Eu até fui bem (na região), mas tivemos a entrada do Pablo Marçal no meu campo, o que dividiu o apoio e deixou o Boulos sozinho”, declarou à imprensa. “Tenho certeza de que vamos recuperar todas as zonas eleitorais da zona leste, porque agora o campo da centro-direita enfrentará a extrema-esquerda.”

Nunes também criticou a participação de Guilherme Boulos (PSOL) em uma sabatina promovida por Marçal na sexta-feira, 25. Para o candidato do MDB, a entrevista foi uma “baita furada”. “Fiquei sem entender. Ele disse que a filha chorou com as afirmações do Marçal, que o chamou de cheirador, e, mesmo assim, estava lá junto? Podemos ganhar ou perder uma eleição, mas a dignidade precisa ser mantida sempre”, comentou.

Durante a sabatina, que durou quase uma hora, Boulos fez vários gestos para o eleitorado do ex-coach. Marçal, no entanto, reafirmou ao final do encontro que não votaria no psolista nem em Nunes. Convidado também a participar, o prefeito não apareceu e nem atendeu ao telefonema que Marçal fez durante a transmissão ao vivo.

Aliados de Nunes compartilham dessa visão. Uma fonte próxima ao prefeito afirmou ao Estadão que a entrevista entre Marçal e Boulos “pegou mal” para ambos. “Foi por isso que Nunes preferiu ficar de fora”, afirmou.

Ao ser questionado sobre as expectativas em relação às pesquisas de intenção de voto, que serão divulgadas neste sábado, 26, véspera do pleito, Nunes demonstrou satisfação com os números. O discurso de “humildade” – estratégia da campanha para evitar um clima de “já ganhou” – tem perdido força.

“Estou com mais de 10 pontos de diferença. Tenho a menor rejeição. Vocês precisam ter uma visão um pouco mais imparcial. Está muito esquerdinha”, respondeu a um jornalista durante coletiva de imprensa ao final da atividade de campanha.

Segundo aliados, os trackings internos do MDB indicam uma leve queda nas intenções de voto do prefeito, mas sem causar alarde. Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, 24, Nunes lidera com 49% das intenções de voto, enquanto Boulos registra 35%.

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