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Imagem referente a Família atribui morte de bebê a injeção aplicada em UPA em União da Vitória
Foto: Reprodução/Google Street View

Família atribui morte de bebê a injeção aplicada em UPA em União da Vitória

Segundo relatos da família, a menina apresentava sintomas de febre, vômito e diarreia e foi levada à UPA no sábado (19). Na unidade, ela foi classificada...

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Por Silmara Santos

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Imagem referente a Família atribui morte de bebê a injeção aplicada em UPA em União da Vitória
Foto: Reprodução/Google Street View

Uma bebê morreu após ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de União da Vitória, no Sudeste do Paraná, e a família acusa a unidade de negligência. O caso ocorreu no último fim de semana e levanta questionamentos sobre a qualidade do atendimento prestado.

Segundo relatos da família, a menina apresentava sintomas de febre, vômito e diarreia e foi levada à UPA no sábado (19). Na unidade, ela foi classificada com uma fita verde, que indica atendimento sem urgência, e medicada com uma injeção. Após receber o medicamento, a criança foi liberada pela equipe médica.

No entanto, o quadro da menina piorou. Ela foi encaminhada ao hospital APMI, onde sofreu uma parada cardíaca. Apesar dos esforços da equipe médica, a bebê não resistiu e faleceu.

A família acredita que a morte está diretamente relacionada à injeção aplicada durante o atendimento na UPA. O laudo médico confirmou que a causa do óbito foi uma parada cardíaca.

A UPA de União da Vitória, em nota, lamentou o ocorrido e declarou que está colaborando com as investigações sobre o caso. A família, por sua vez, aguarda respostas sobre possíveis falhas no atendimento que possam ter contribuído para a morte da bebê.

Confira nota da íntegra:

“Declaramos que, no dia 19 de outubro de 2024, a paciente A.A.S., de 1 ano e 3 meses, foi trazida à Unidade de Pronto Atendimento – Warrib Motta, pelo pai, com entrada registrada às 14h00. Durante a classificação de risco, o pai relatou sintomas de diarreia e vômito há um dia. Os sinais vitais da criança estavam estáveis e dentro da normalidade para a sua idade.

O pai negou qualquer histórico de alergias medicamentosas. Assim, às 14h05, a criança foi inicialmente classificada como verde, de acordo com os sinais vitais apresentados no momento. No entanto, após um episódio de vômito, foi reclassificada como amarelo às 14h42.

A paciente foi chamada e atendida pelo médico às 14h44. Após a avaliação médica e exame físico, foi medicada conforme a conduta prescrita. A medicação foi administrada por via intramuscular no membro inferior direito (músculo vasto lateral), por uma enfermeira especialista em neonatologia. Foi também prescrita medicação para uso domiciliar e a família foi orientada a retornar à unidade imediatamente caso houvesse sinais de piora ou reações alérgicas.

Reiteramos que a criança não veio a óbito na Unidade de Pronto Atendimento – Warrib Motta. O atendimento prestado seguiu todos os protocolos estabelecidos e foi realizado de forma adequada e diligente. É essencial que as causas reais do óbito sejam devidamente apuradas, não apenas para trazer esclarecimentos à família, mas também para garantir uma investigação justa e imparcial, ouvindo todas as partes envolvidas e considerando diferentes perspectivas antes de se chegar a uma conclusão definitiva.

A equipe da UPA lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com a dor da família pela perda irreparável.

Atenciosamente, Equipe da Unidade de Pronto Atendimento – Warrib Motta”.

Fonte: O Bemdito

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