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“Ela simplesmente atravessou na minha frente”, relata caminhoneiro envolvido em acidente fatal na BR-163

“Estava seguindo para Cascavel, carregado com milho”, começou Schroder ao descrever a situação. Ele relatou que tudo parecia normal até que, de forma repentina, o carro...

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Por Diego Cavalcante

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Na tarde desta terça-feira (08), um grave acidente de trânsito na BR-163, entre Cascavel e Toledo, terminou com a morte de Leila Cristina Destre Niehues, de 50 anos. Ela conduzia um Kia Sorento que colidiu frontalmente com uma carreta carregada de milho, dirigida por Dioner Schroder, caminhoneiro com um ano de experiência que, ainda em choque, deu detalhes sobre os momentos de tensão que viveu.

“Estava seguindo para Cascavel, carregado com milho”, começou Schroder ao descrever a situação. Ele relatou que tudo parecia normal até que, de forma repentina, o carro da vítima invadiu a pista contrária. “Vinha descendo, dali a pouco a caminhonete do lado veio pra minha pista. Eu freiei pra tentar segurar, mas não deu.”

A colisão foi inevitável. “Ela simplesmente atravessou na minha frente”, disse Dioner, explicando que tentou desviar para evitar o pior. “Eu consegui tirar um pouco para a esquerda e não bati no meio da caminhonete”, relembrou, destacando que a manobra pode ter evitado danos ainda maiores e salvo sua própria vida.

Apesar da gravidade do impacto, o caminhão não tombou. “Não tombou porque não era pra tombar”, afirmou Schroder, em tom de resignação. O motorista, diz que não está acostumado com as rodovias da região, ele relatou que foi a segunda vez que passava por esse trecho da BR-163, sem nunca ter enfrentado uma situação semelhante.

Ao ser questionado sobre o impacto emocional, Dioner foi claro. “Ninguém quer isso. Danos materiais é o de menos.” Para ele, a prioridade era tentar minimizar os estragos, mas, infelizmente, não conseguiu evitar a tragédia.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local e realizou o teste do bafômetro, que comprovou que Dioner não havia consumido álcool. O acidente resultou na interdição parcial da pista até que o Instituto Médico Legal (IML) de Toledo recolhesse o corpo de Leila Cristina.

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