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Imagem referente a Cocaína rosa: nova droga sintética tem efeito de roleta-russa
Foto: Conselho Federal de Farmácia/Divulgação

Cocaína rosa: nova droga sintética tem efeito de roleta-russa

Em uma das maiores apreensões recentes, a polícia espanhola interceptou uma grande quantidade de cocaína rosa, além de mais de um milhão de comprimidos de ecstasy....

Publicado em

Por Diego Cavalcante

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Imagem referente a Cocaína rosa: nova droga sintética tem efeito de roleta-russa
Foto: Conselho Federal de Farmácia/Divulgação

Nos últimos meses, uma nova droga sintética, chamada cocaína rosa, tem se tornado uma preocupação crescente em vários países da Europa. Sua popularidade em festas e baladas, principalmente na Espanha e no Reino Unido, levou as autoridades a intensificar operações policiais e os especialistas a emitirem alertas sobre os riscos à saúde pública.

Em uma das maiores apreensões recentes, a polícia espanhola interceptou uma grande quantidade de cocaína rosa, além de mais de um milhão de comprimidos de ecstasy. A operação focou redes de distribuição em destinos turísticos populares como Ibiza e Málaga, onde a droga tem circulado amplamente.

Apesar do nome, a cocaína rosa não necessariamente contém cocaína. Ela é, na verdade, uma mistura de substâncias como MDMA, cetamina e 2C-B, com composições e efeitos que podem variar significativamente.

O MDMA, mais conhecido como ecstasy, é um estimulante com propriedades psicodélicas. Já a cetamina, originalmente um anestésico de uso médico, pode provocar efeitos alucinógenos e sedativos quando utilizada de forma recreativa. O 2C-B, por sua vez, faz parte de uma classe de drogas psicodélicas que também tem efeitos estimulantes.

O maior perigo da cocaína rosa está na sua composição imprevisível. Com ingredientes que variam de lote para lote, os usuários correm o risco de enfrentar efeitos colaterais severos, como em uma “roleta-russa”. A presença de cetamina, por exemplo, pode causar perda de consciência e dificuldades respiratórias, aumentando o risco de overdose.

Outra preocupação das autoridades é o crescente uso da droga entre jovens. Comercializada em pó ou comprimidos de cores vibrantes e, às vezes, até aromatizada, a cocaína rosa é visualmente atraente, o que a torna mais popular em festas e clubes. Sua coloração, obtida com corantes alimentícios, aumenta sua apelação entre novos usuários.

Originalmente sintetizada na década de 1970 pelo bioquímico Alexander Shulgin, conhecido por ser o criador do ecstasy, a cocaína rosa moderna surgiu em 2010 na Colômbia, como uma versão falsificada da fórmula original. Desde então, a droga tem ganhado popularidade na América Latina e, mais recentemente, na Europa.

Hoje, a cocaína rosa se espalhou das festas de Ibiza para outras regiões da Europa, como o Reino Unido, onde já foi detectada na Escócia, País de Gales e Inglaterra. Nos Estados Unidos, especialmente em Nova York, a presença da droga também tem aumentado.

Com informações do Metrópoles

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