Voo da VoePass para SP teve falha técnica e precisou retornar a MG
O voo 2231 era proveniente da cidade de Ipatinga (MG) e tinha como destino o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. O avião retornou ao aeroporto mineiro...
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Por Diego Cavalcante
Um voo da companhia aérea VoePass apresentou uma ocorrência técnica na tarde dessa terça-feira (10/9) e precisou retornar ao Aeroporto Regional do Vale do Aço, no interior de Minas Gerais.
O voo 2231 era proveniente da cidade de Ipatinga (MG) e tinha como destino o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. O avião retornou ao aeroporto mineiro “seguindo os procedimentos de segurança”, informou a VoePass.
“Após os reparos provisórios realizados em Ipatinga, a aeronave seguiu em um voo de traslado, sem passageiros, com destino a Congonhas”, disse a empresa em nota. “O avião já foi reparado e retornou para a frota operacional da empresa.”
Ainda de acordo com a VoePass, todos os passageiros do voo foram atendidos dentro das normas previstas pela Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“O envio de aeronaves para manutenção é algo que faz parte da rotina de todas as companhias aéreas do mundo”, disse a empresa. “Em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade com o que estipulam o fabricante do ATR e dos órgãos reguladores”.
No comunicado, a VoePass também “reforça que atua em um setor altamente regulado, com exigências rigorosas que garantem a segurança das operações das companhias aéreas e segue absolutamente todos os protocolos, que atestam a conformidade de seus procedimentos e equipamentos em relação aos padrões mais elevados da aviação internacional”.
Suspensão de rotas
A companhia aérea VoePass suspendeu treze rotas desde a queda do avião da empresa no último dia 9 de agosto. Entre os trechos, está o de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), o mesmo do acidente que matou 62 pessoas.
A mais recente suspensão foi divulgada nessa terça (10), em quatro destinos: Juazeiro do Norte (CE), Aracati (CE), Campina Grande (PB) e Chapecó (SC).
Segundo a empresa, a suspensão até 26 de outubro ocorre para uma “readequação” em sua malha. “A medida objetiva garantir uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos”, diz a companhia.
A empresa é a responsável pelo voo 2283, que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, matando todos os quatro tripulantes e 58 passageiros.
Com informações do Metrópoles
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