Preços de alimentos e bebidas no Paraná têm segunda queda consecutiva em agosto
Entre os seis municípios que formam o índice, cinco deles observaram retração, com destaque para queda de 1,10% em Ponta Grossa; de 0,99% em Cascavel; de......
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Por CGN
O mês de agosto repetiu a redução nos preços de alimentos e bebidas no Paraná, observada no período anterior, registrando uma queda de -0,60% do Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas). Essa foi a segunda baixa consecutiva do índice, que em julho registrou -1,29%, algo que não era observado desde julho do ano passado.
Entre os seis municípios que formam o índice, cinco deles observaram retração, com destaque para queda de 1,10% em Ponta Grossa; de 0,99% em Cascavel; de 0,67% em Curitiba; 0,65% em Londrina e 0,21% em Maringá. Somente Foz do Iguaçu verificou aumento, de 0,01%.
As principais reduções de preços foram observadas em batata-inglesa, 24,49%, cebola, 19,51%, e tomate, 15,56%, que podem ser explicadas por fatores relacionados à produção desses alimentos.
“Constatamos decréscimos atrelados à maturação no ciclo da produção de tomate, um pouco mais adiantada, uma normalização na colheita da batata e também uma produção satisfatória no caso da cebola. Tudo isso possibilitou uma maior oferta desses produtos ao consumidor interno”, disse o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio.
Em relação ao item que sofreu maior queda, a batata-inglesa, o maior decréscimo foi observado em Cascavel (-25,88%), seguido de Maringá (-25,53%), Curitiba (-24,71%), Londrina ( -24,15%), Foz do Iguaçu (-23,95%) e Ponta Grossa (-22,65%).
Entre as maiores altas mensais, o destaque ficou para os reajustes de 23,97% em banana-caturra, 9,23% em coxa e sobrecoxa de frango e 5,65% em pernil suíno, relacionados, segundo os registros feitos pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a baixas ofertas, aquecimentos na demanda interna e elevação dos custos da nutrição de animais.
“A queda da produção de banana é algo sazonal, pois trata-se de um período marcado por essa redução. Nas carnes, observamos aquecimento na demanda interna, tanto por corte de suíno, como por cortes de aves, além da elevação no custo da proteína usada na nutrição desses animais”, diz o diretor de Estatística do Ipardes.
A alta da banana-caturra foi mais expressiva em Ponta Grossa, com 32,69%; seguida por Curitiba, 30,91%; Londrina, 23,56%; Maringá, 23,07%; Cascavel, 18,76% e Foz do Iguaçu, 15,72%.
12 MESES – Nos últimos 12 meses o IPR apresentou, no Paraná, alta acumulada de 7,40%. Em termos regionais, entre setembro de 2023 a agosto de 2024, o índice aumentou 9,35% em Foz do Iguaçu; 8,38% em Cascavel; 7,79% em Londrina; 7,55% em Ponta Grossa; 7,28% em Maringá e de 4,08% em Curitiba.
Também pelo indicados dos últimos 12 meses, as principais altas acumuladas ocorreram em laranja-pera (75,85%), batata-inglesa (54,45%) e alho (38,08%). O maior aumento da laranja-pera foi em Cascavel, 84,12%, acompanhado por Londrina, 83,95%, Curitiba, 75,33%, Foz do Iguaçu, 74,36%, Maringá, 69,12% e Ponta Grossa, 68,89%.
Em contrapartida, as quedas mais relevantes nesses últimos 12 meses foram observadas em tomate (-25,58%), margarina (-10,94%) e ovo de galinha (-7,91%). No caso do tomate, a maior queda ocorreu em Curitiba (-34,04%) seguida de Maringá (-30,29%), Cascavel (-27,19%), Ponta Grossa (-24,50%), Londrina (-22,03%) e Foz do Iguaçu (-13,83%).
ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.
Fonte: AEN
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