Editorial: Precisamos de pontos, não de curativos
Vivemos em um país onde o governo, em suas diversas esferas, parece mais interessado em manter seus privilégios e sustentar uma máquina pública inchada do que em criar condições para que o cidadão comum prospere....
Publicado em
Por Redação CGN
Editorial CGN – O cenário de desânimo que o trabalhador brasileiro enfrenta é alarmante e precisa ser encarado com a seriedade que merece. A crescente desvalorização do trabalho no Brasil não é um reflexo de um empregador ganancioso, como muitas vezes querem fazer parecer. É, na verdade, um resultado direto de décadas de políticas governamentais mal direcionadas, que sobrecarregam a economia e impedem o crescimento real do poder de compra da população.
O problema é complexo, mas um dos fatores centrais é o custo de vida absurdamente alto. Vivemos em um país onde o governo, em suas diversas esferas, parece mais interessado em manter seus privilégios e sustentar uma máquina pública inchada do que em criar condições para que o cidadão comum prospere. A quantidade de impostos e taxas que pesam sobre os ombros do trabalhador e do empresário é simplesmente insustentável. Não é surpresa que, para muitos, o trabalho formal tenha se tornado uma alternativa pouco atraente quando comparado às opções do mercado informal ou até mesmo ao desespero do desemprego.
E qual é a solução que muitos políticos oferecem? Aumentar o salário mínimo. Essa é uma proposta populista que ignora as consequências óbvias da inflação. Quando se aumenta o salário mínimo sem cortar gastos e sem desonerar a produção, o resultado é que os preços sobem, anulando qualquer ganho real que o trabalhador poderia ter. O aumento do salário mínimo sem as devidas reformas estruturais é como colocar um curativo em uma ferida que precisa de pontos.
O que realmente precisa ser feito é uma reavaliação completa do sistema de tributação e gastos públicos. O governo precisa parar de se alimentar do esforço do trabalhador e começar a promover um ambiente econômico onde produtos e serviços possam ser oferecidos a preços mais acessíveis. Isso não apenas aumentaria o poder de compra do brasileiro, mas também incentivaria o mercado de trabalho, fazendo com que o ato de trabalhar volte a ser visto como uma fonte de dignidade e não como uma luta constante para sobreviver.
O poder está nas mãos do povo. Este ano, teremos a oportunidade de escolher nossos líderes municipais, e essa escolha precisa ser feita com sabedoria. Precisamos de governantes que estejam dispostos a cortar na carne, a reduzir os gastos desnecessários e a diminuir os impostos que sufocam a economia. A mudança pode e deve começar agora. O Brasil precisa de um novo rumo, onde o trabalho seja valorizado e recompensado, e onde o trabalhador possa finalmente viver uma vida digna. Chega de promessas vazias. Precisamos de ação concreta.
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