CGN
AMP
© Rovena Rosa/Agência Brasil

UTIs: 84% dos brasileiros internados conseguem alta médica

Quase nove em cada dez brasileiros que passam por uma unidade de terapia intensiva (UTI) conseguem alta, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pela......

Publicado em

Por CGN

AMP
© Rovena Rosa/Agência Brasil

Quase nove em cada dez brasileiros que passam por uma unidade de terapia intensiva (UTI) conseguem alta, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Os números fazem parte do Projeto UTIs Brasileiras, que monitora mais de 50% das admissões de adultos em UTIs no país, e mostram que a taxa de sobrevivência nesses ambientes chega a 84%.

A Região Nordeste, por exemplo, tem a maior taxa de mortalidade hospitalar (24,5%), seguida pelo Sudeste (23,2%), enquanto o Sul apresenta a menor taxa (14,7%).

Sepse

Popularmente conhecida como infecção generalizada, a sepse continua respondendo como principal causa de internação não cirúrgica em UTIs brasileiras. Quase um terço dos pacientes que chegam a essas unidades o fazem devido a complicações infecciosas graves.

O quadro é uma resposta inflamatória sistêmica a uma infecção que pode levar rapidamente à falência de múltiplos órgãos e à morte quando não tratada prontamente.

Cirurgias ortopédicas

Entre as cirurgias eletivas, as cirurgias ortopédicas são a principal causa de internação em UTIs no país, representando 14,7% dos casos, seguidas por procedimentos invasivos cardíacos e endovasculares (10%). Entre as cirurgias de urgência, as cirurgias ortopédicas também lideram, com 15,2% das internações, seguidas por cirurgias abdominais (12,6%).

Perfil

Os dados divulgados pela Amib revelam um perfil equilibrado entre pacientes adultos de UTIs, com homens e mulheres representando aproximadamente metade de todas as internações ao longo dos anos. A distribuição etária indica uma concentração significativa de internações entre idosos, sendo que a idade média dos pacientes internados é 63 anos.

As comorbidades mais frequentes entre pacientes internados em UTIs incluem a hipertensão arterial, presente em 66,6% dos casos, e o diabetes, diagnosticado em 33,9% dos pacientes. Outras comorbidades classificadas como significativas são tumores sólidos, insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca.

A entidade considera a presença de intensivistas capacitados fator decisivo para a redução das taxas de mortalidade em UTIs, “o que demonstra a importância de investimentos contínuos na formação e valorização dos especialistas para melhorar ainda mais os resultados nas UTIs em todo o Brasil”.

Fonte: Agência Brasil

Veja Mais

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Sair da versão mobile
AVISO
agora
Plantão CGN