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Imagem referente a Frentista morto em serviço: família clama por justiça e critica condições de trabalho

Frentista morto em serviço: família clama por justiça e critica condições de trabalho

Segundo a delegada Aline Manzatto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a discussão surgiu quando o cliente quis comprar combustível em um galão....

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Por Fábio Wronski

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A trágica morte de Felipe Moreira da Silva, um frentista de 27 anos, abalou a comunidade do bairro São Francisco, onde ele trabalhava em um posto de combustíveis localizado entre as ruas Barão de Antonina e Trajano Reis. O crime ocorreu na manhã do último domingo (28), quando um cliente, após uma discussão, disparou fatalmente contra Felipe.

Segundo a delegada Aline Manzatto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a discussão surgiu quando o cliente quis comprar combustível em um galão. Após cerca de 20 minutos, o homem voltou ao posto e entrou em conflito com Felipe. Pensava-se que a situação havia se encerrado quando o homem foi embora, mas, aproximadamente uma hora depois, ele retornou e efetuou os disparos que mataram Felipe instantaneamente.

Suelen Colaço, esposa de Felipe, que estava velando o marido nesta segunda-feira (29), expressou sua indignação e dor sobre a situação. Ela alega que a notícia da morte de seu marido foi comunicada de maneira insensível e tardia pelo gerente do posto, e que até agora não recebeu qualquer contato ou condolências da equipe do posto.

Além disso, Suelen criticou as condições de trabalho no posto, alegando que os funcionários eram pressionados a seguir uma conduta elitista, tendo que avaliar a classe social dos clientes para permitir o uso do banheiro e a estacionar no local. Ela também revelou que Felipe não deveria estar trabalhando no horário do crime, mas foi convocado para cobrir uma folga.

Ainda em luto, Suelen relembrou o marido como um homem maravilhoso e dedicado à família. O casal tinha uma filha.

A polícia, agora, conduz uma investigação intensiva para identificar o autor do crime. Segundo a delegada Manzatto, a abundância de câmeras de segurança na região pode ser decisiva para o avanço das investigações.

As informações são do Portal Banda B.

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