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Editorial: 32 milhões de brasileiros lavaram as mãos e também terão que pagar mais impostos

Os 32 milhões de brasileiros que não votaram, e os que votaram, estão sendo punidos por um governo que prefere inflar sua arrecadação a buscar eficiência e corte de gastos....

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Por Redação CGN

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A última eleição presidencial revelou uma diferença de 2.139.645 votos a favor de Lula, um número pequeno quando comparado aos impressionantes 32.200.558 eleitores que optaram por não votar. Esses milhões de brasileiros, que não se sentiram representados por nenhum dos candidatos, também serão impactados pelas políticas de um governo que busca incessantemente aumentar sua arrecadação. É crucial lembrar que o único meio de um governo aumentar seus recursos é tirando dinheiro do povo.

Hoje (10), o Congresso colocará em pauta a reforma tributária, mais uma ação do governo que, ao que tudo indica, impactará negativamente a vida dos brasileiros, inclusive os milhões que não votaram. O deputado federal Gustavo Gayer (PL) usou as redes sociais para denunciar os efeitos devastadores dessa reforma, alertando que “um projeto que vai acabar com a vida de muitos brasileiros”.

Gayer destacou pontos críticos, como o aumento de 30% nas mensalidades dos planos de saúde. Se você paga R$ 500, passará a pagar R$ 650, forçando muitos a abandonarem seus planos e sobrecarregarem ainda mais o já deficiente sistema público de saúde. Motoristas de aplicativo enfrentarão uma taxação de 26,5%, onde R$ 26 de cada R$ 100 ganhos irão para o governo.

A reforma também introduz o “imposto do pecado”, afetando carros elétricos, cerveja e carne. Produtos básicos como água mineral terão uma taxa de 31%, e a água de coco subirá 34%. O setor agropecuário será severamente impactado, encarecendo todos os alimentos, mesmo os isentos da cesta básica, devido à taxação em toda a cadeia produtiva. Até itens que sofrerão “redução” de imposto, na prática, terão um aumento significativo.

Os 32 milhões de brasileiros que não votaram, e os que votaram, estão sendo punidos por um governo que prefere inflar sua arrecadação a buscar eficiência e corte de gastos. Esses cidadãos, que já estão cansados de serem ignorados, veem com desespero o aumento indiscriminado de impostos que afeta diretamente seu custo de vida. É uma traição àqueles que se abstiveram, talvez esperando uma política mais justa e equilibrada.

O relatório final da reforma, com mais de 160 páginas, foi publicado ontem à noite e será votado hoje, sem tempo hábil para um debate aprofundado. As mudanças fiscais foram calculadas para ter um impacto gradual ao longo de 10 anos, minimizando a rejeição imediata, mas prolongando o sofrimento econômico.

Gayer enfatiza que, a longo prazo, os brasileiros terão que abrir mão de seus luxos e confortos, com preços mais altos em tudo, desde a carne até a cerveja do fim de semana. Os planos de saúde serão restritos a poucos, e até o combustível ficará mais caro. Essa reforma tributária absurda elevará o Brasil ao topo dos países com a maior carga tributária do mundo, desincentivando o investimento externo e interno.

É importante que todos os eleitores, conversem com os deputados do seu estado e não esqueçam os nomes de cada parlamentar que votar favorável.

Em resumo, o que o Brasil precisa é de uma reforma que desonere o cidadão, que incentive a produção, o emprego e o desenvolvimento. Precisamos de um governo que entenda que o progresso vem da liberdade econômica, da iniciativa privada, e não do aumento incessante de impostos. Hoje, mais do que nunca, é essencial que nossos representantes no Congresso ouçam a voz do povo e atuem em prol de um futuro mais próspero e justo para todos. E se você não votou achando que estava se livrando da responsabilidade, não adianta reclamar, você também irá pagar a conta.

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