Editorial: Com corte de benefícios, Lula faz o povo pagar a conta da crise
É hora de uma mudança real para evitar que a conta continue sendo paga por quem menos pode arcar com ela....
Publicado em
Por Redação CGN
Na última semana, testemunhamos um corte de R$ 25,9 bilhões em benefícios sociais, afetando diretamente os mais pobres. Essa decisão é a antítese das promessas do presidente Lula de colocar o pobre no orçamento. Na verdade, está colocando o pobre para pagar a conta dos erros econômicos do governo.
Lula realizou esses cortes devido à pressão do mercado. Suas críticas ao Banco Central causaram pânico entre investidores, resultando na elevação do dólar para aproximadamente R$ 5,70. O impacto disso é devastador: o aumento do dólar encarece o petróleo, alimentos e outros produtos essenciais, elevando a inflação. Ao cortar benefícios sociais, Lula mostra a total desconexão com a realidade das famílias brasileiras que dependem desses auxílios.
O problema estrutural permanece intocado. O PT continua a gastar desenfreadamente, acreditando que a expansão fiscal trará crescimento. No entanto, essa estratégia não só é insustentável, como também prejudica os mais vulneráveis, que acabam pagando pela irresponsabilidade fiscal do governo.
O corte de R$ 25,9 bilhões, embora significativo, é insuficiente e simboliza um engano político. O Brasil continua a ser governado por pequenos grupos de interesse, que defendem seus próprios benefícios em detrimento do povo. Os cortes afetam os pobres enquanto os super salários do funcionalismo público permanecem intactos. A elite do serviço público, que inclui juízes e políticos, mantém seus privilégios enquanto a população sofre com a retirada de benefícios essenciais.
O verdadeiro ajuste fiscal deveria focar nos altos salários e benefícios desproporcionais do funcionalismo público, além de desinvestir em empresas estatais ineficientes. Privatizações e parcerias com o setor privado são cruciais para reduzir o peso do Estado e aumentar a eficiência econômica.
Outra medida controversa é o “imposto do pecado”, inicialmente direcionado a cigarros e bebidas alcoólicas, mas agora ampliado para incluir carros elétricos. Esta ampliação revela a verdadeira intenção do governo: criar mais fontes de arrecadação em vez de controlar gastos. O argumento de que o imposto é para proteger a saúde pública e o meio ambiente cai por terra quando observamos a inclusão de produtos que supostamente seriam benéficos.
Apesar dos cortes anunciados, a rota de colisão continua. O Brasil gasta mais do que arrecada, e a dívida pública só aumenta. A carga tributária crescente sufoca a economia e tira o poder de compra da população. Sem uma mudança estrutural real, o Brasil caminha para um colapso econômico similar ao da Venezuela e da Argentina quando era governada pela esquerda.
A solução exige coragem política para cortar gastos, privatizar estatais e incentivar o setor privado. Somente assim poderemos corrigir o rumo e evitar a falência iminente. É uma questão matemática, independente da ideologia política: o Brasil precisa equilibrar suas contas e aumentar a produtividade para garantir um futuro próspero.
Em suma, os cortes recentes não passam de um paliativo. Sem reformas profundas e um compromisso sério com a responsabilidade fiscal, o Brasil continuará a sacrificar os mais pobres enquanto a elite política e o funcionalismo público mantêm seus privilégios. É hora de uma mudança real para evitar que a conta continue sendo paga por quem menos pode arcar com ela.
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