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Imagem referente a Editorial: Taxação de carne nobre: Lula decide o que você pode comer!
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Editorial: Taxação de carne nobre: Lula decide o que você pode comer!

Ao invés de buscar soluções que permitam que todos os brasileiros tenham acesso à carne de sua preferência, Lula prefere criar uma divisão artificial entre carnes...

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Por Redação CGN

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Foto: Ricardo Stuckert / PR

Na última quarta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações alarmantes sobre a política tributária que seu governo pretende adotar. Lula afirmou que a carne de “padrão alto” pode ser taxada, enquanto a carne de frango não será alvo de tributação. Essa proposta não só revela uma profunda falta de entendimento sobre as necessidades reais da população, mas também exemplifica a maneira paternalista com que a esquerda costuma tratar os cidadãos.

Ao invés de buscar soluções que permitam que todos os brasileiros tenham acesso à carne de sua preferência, Lula prefere criar uma divisão artificial entre carnes de “padrão alto” e carnes mais populares. Essa política elitista faz pouco caso do direito de escolha do cidadão e sugere que o governo sabe melhor do que o povo o que ele deve consumir.

Por que o presidente Lula não se preocupa em encontrar uma maneira de que toda a população possa comer a carne que quiser? Ao invés de buscar maneiras de baratear o custo da carne para todos, o governo opta por uma abordagem simplista e divisória. A verdadeira solução estaria em políticas que incentivem a produção, reduzam os custos e aumentem a competitividade, beneficiando, assim, o consumidor final.

A ideia de que taxar a carne “de padrão alto” não afetará a classe trabalhadora é ilusória. Essa política ignorará o impacto econômico sobre toda a cadeia produtiva da carne bovina, que é uma das mais importantes do Brasil. Ao taxar seletivamente um produto tão essencial, o governo desestimula a produção, o que pode levar ao aumento dos preços de todos os tipos de carne, prejudicando principalmente os consumidores de baixa renda.

Essa maneira de administrar, tratando o povo como ignorante, é bem a cara da esquerda. Em vez de promover a liberdade econômica e a autonomia individual, o governo impõe restrições e decide o que é melhor para os cidadãos. A verdadeira justiça social não se alcança com políticas paternalistas e divisórias, mas com medidas que ampliem as oportunidades e garantam a todos o acesso a produtos de qualidade.

A fala do presidente Lula também ignora a realidade dos hábitos alimentares dos brasileiros, que consomem diferentes tipos de carne conforme a disponibilidade e as ofertas do mercado. Criar uma barreira tributária baseada em um critério subjetivo de “padrão alto” é uma política elitista que desconsidera a diversidade dos hábitos alimentares do nosso povo.

Além disso, a falta de transparência nas intenções do governo é preocupante. Lula mencionou que “os empresários querem que você isente toda a carne”, mas não explicou os argumentos contrários ou as razões pelas quais essa isenção seria prejudicial. A simplificação do debate não contribui para uma discussão séria e informada sobre a reforma tributária necessária para o país.

É fundamental que qualquer reforma tributária considere a complexidade do sistema econômico e as necessidades de toda a população. Medidas simplistas e populistas, como a proposta de Lula, podem ter efeitos adversos e acabar penalizando aqueles que pretendem proteger. Uma reforma tributária eficaz deve buscar a simplificação do sistema, a redução da carga tributária para todos e a promoção do crescimento econômico sustentável.

Portanto, a fala do presidente Lula sobre a taxação da carne é uma demonstração clara de uma política mal pensada e potencialmente prejudicial. O Brasil precisa de soluções reais e práticas para os seus problemas, e não de propostas que, na tentativa de parecerem justas, acabam criando mais desigualdade e ineficiência.

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