Símbolo do autismo é incluído nos assentos preferenciais dos ônibus da RMC

No Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) anuncia a conclusão de uma importante iniciativa voltada à inclusão e à conscientização. O símbolo do autismo está incorporado aos assentos preferenciais dos ônibus do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Curitiba – RMC, abrangendo 847 veículos que circulam pelos 23 municípios que fazem parte do sistema.

A incorporação iniciou no mês passado e representa um avanço na promoção do respeito e da acessibilidade.

A ação visa ampliar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e garantir que esse público possa usufruir dos assentos preferenciais, um direito assegurado pela legislação. Conforme a Lei Berenice Piana (12.764/2012), que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que equipara o autista à pessoa com deficiência (PcD), eles têm direito a atendimento prioritário em serviços públicos e privados, e também no transporte coletivo.

O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, destaca que a iniciativa é parte de um esforço contínuo para promover a inclusão e garantir que o transporte público seja um espaço acolhedor e acessível para todos. “A inclusão do símbolo do autismo nos assentos preferenciais e nos avisos sonoros é um passo importante para aumentar a visibilidade quanto às necessidades das pessoas com autismo e promover um ambiente de maior compreensão e respeito”, disse.

A Amep está implantando gradativamente um sistema de aviso sonoro nos veículos que possuem sistema de som interno. Ele informa aos passageiros sobre a prioridade dos assentos preferenciais, reforçando a importância de ceder o lugar para quem realmente necessita.

DATA – O Dia do Orgulho Autista foi celebrado pela primeira vez em 2005, pelo grupo Aspies for Freedom (AFF), do Reino Unido, e tornou-se um evento global que é amplamente comemorado on-line. A data surgiu para combater estereótipos sobre o TEA.

Fonte: AEN