Reflexão: O que a cor do seu xixi fala sobre você?
Há algo poético em observar as nuances da urina, como se fosse um arco-íris de saúde. A começar pela urina transparente, que me lembra um riacho...
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Por Diego Cavalcante
Sentado no meu quintal numa manhã de domingo, tomando um café forte e fumegante, comecei a pensar sobre as coisas mais triviais da vida. O canto dos passarinhos, a brisa suave que balança as folhas das árvores e, de repente, o tema inusitado que surgiu na minha mente: as cores do xixi. Sim, porque quem nunca se surpreendeu ao olhar para o vaso e ver uma cor diferente do habitual?
Há algo poético em observar as nuances da urina, como se fosse um arco-íris de saúde. A começar pela urina transparente, que me lembra um riacho cristalino, um sinal de que talvez eu esteja bebendo água demais, como se o meu corpo quisesse transformar-se em um lago. Os médicos dizem que um pouco de cor é importante, como aquele amarelo claro, quase um sol nascendo, que indica uma hidratação perfeita, nem demais, nem de menos.
E quando o xixi fica mais escuro, como uma cerveja artesanal? Aquele âmbar profundo que alerta: “Ei, você precisa de mais água!” É um aviso gentil, como uma avó oferecendo mais uma jarra de suco. Mas se a cor passa para um laranja vibrante, aí sim, o alerta é um pouco mais alto. Pode ser a beterraba que comi no jantar, ou talvez aquele remédio estranho com nome difícil. É o corpo dizendo, com sua paleta de cores, que algo não está completamente certo.
Agora, a urina vermelha, essa sim, é uma sirene. Meu coração até acelera um pouco ao ver a cor do amor em um lugar tão inusitado. Pode ser uma bobagem, algo que comi, mas a possibilidade de sangue ali me faz pensar nas complexidades e fragilidades da vida. É quando prometo a mim mesmo que vou ao médico, só para garantir que tudo está bem no meu pequeno universo interno.
Já o marrom me lembra do sertão, da terra seca que precisa de chuva. Pode ser um sinal de que meu fígado está pedindo socorro, uma súplica silenciosa em forma de cor. E o que dizer do verde ou azul? São tons que me transportam para um filme de ficção científica. É claro, pode ser só um corante bizarro em algum doce que comi, mas também pode ser algo mais, uma infecção, talvez. Quem diria que o xixi poderia ser tão revelador?
Espuma no xixi é outra história. Parece cerveja sendo derramada num copo, mas no fundo, pode ser um aviso. Algo não está bem, talvez eu esteja comendo proteína demais, ou meu rim não esteja tão feliz assim.
Nessas horas, percebo que o corpo humano é uma máquina incrível, que dá sinais de mil maneiras, até mesmo através das cores do xixi. É um sistema de alerta que funciona em silêncio, sem alarde, mas com precisão. E nós, na correria do dia a dia, muitas vezes ignoramos esses pequenos avisos, até que um belo dia, algo nos faz parar e prestar atenção.
Termino meu café e me levanto, pensando que vou prestar mais atenção aos detalhes. Quem diria que uma manhã de domingo e uma xícara de café poderiam levar a reflexões tão profundas? A vida é mesmo cheia de surpresas, até mesmo nas pequenas coisas que muitas vezes passam despercebidas. E assim, vou seguindo, com um olhar mais atento para as cores da vida, inclusive as do xixi.
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