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Casal detido em Cascavel teria praticado fraude financeira em 14 estados

Eles teriam arrecadado milhões em ações fraudulentas em aproximadamente 24 municípios ...

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Por Fábio Wronski

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Na manhã desta quarta-feira (15), o delegado do Grupo de Diligências Especiais (GDE) de Cascavel, Diego Martins, concedeu entrevista coletiva para detalhar uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Cascavel e a Polícia Civil do Estado do Amazonas. A ação visava o cumprimento de mandados de prisão preventiva relacionados a um esquema de estelionato de grande escala.

Os policiais iniciaram a operação nas primeiras horas do dia, cumprindo os mandados de prisão em uma residência localizada no bairro Jardim União.

“Hoje de manhã, o GDE deu cumprimento a dois mandados de prisão preventiva referentes a uma investigação presidida pela Polícia Civil do Amazonas. Essa investigação visa, a princípio, apurar o crime de estelionato”, explicou o delegado Diego Martins.

Detalhes da Operação

Os detidos, um homem e uma mulher, são sócios-proprietários de um empreendimento que prometia negociações de dívidas com descontos que chegavam a 70%. Contudo, as vítimas acabavam lesadas financeiramente.

“Essa atividade comercial era exercida através de filiais em 14 estados do nosso país, abrangendo 24 cidades dentre esses estados”, detalhou o delegado.

Além dos mandados de prisão, a Polícia Civil do Amazonas também solicitou medidas para bloquear o patrimônio da empresa, visando contribuir para o ressarcimento das possíveis vítimas.

“É possível que apareçam vítimas em Cascavel, dada a abrangência nacional do empreendimento. A partir daí, poderemos colaborar com a investigação junto com a Polícia Civil do Paraná e do Amazonas”, afirmou Diego Martins.

Impacto Financeiro e Custódia

Embora o valor exato dos montantes desviados ainda não tenha sido esclarecido, o delegado afirmou que seriam cifras milionárias.

“O valor da lesão ainda não foi repassado para nós, mas sabemos que o patrimônio da empresa ultrapassa a casa dos milhões”, revelou.

Os detidos não serão transferidos para o Amazonas e permanecerão sob custódia no Estado do Paraná, aguardando a deliberação do Poder Judiciário do Amazonas.

“Eles ficarão aqui custodiados no Estado do Paraná, aguardando a deliberação do Poder Judiciário do Amazonas”, confirmou o delegado.

Situação da Criança

Durante a operação, uma criança de quatro meses, filha do casal detido, estava presente na residência.

“A genitora apresentou um responsável que poderia ficar com a custódia da criança. Caso não fosse localizado, ela seria encaminhada para o Conselho Tutelar”, explicou o delegado.

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