‘Aqui é o diabo’: Veja os detalhes da decisão que manteve preso o acusado de matar Roberto Natal de Meira

No dia 7 de abril de 2024, Cascavel foi palco de um crime chocante, protagonizado por O.G.F., de 31 anos. A violência desmedida ocorreu numa loja de conveniência situada na Rua Fernando de Noronha, no Bairro Riviera. Durante a madrugada, O.G.F., munido de um punhal, tirou a vida de Roberto Natal de Meira, de 69 anos, além de tentar assassinar R.J.C. com um golpe na região peitoral direita. A ação que teve as imagens divulgadas com exclusividade pela CGN, resultou em ferimentos graves na segunda vítima, que sobreviveu por circunstâncias alheias à vontade do agressor.

Os ataques não pararam por aí. Ainda no mesmo cenário e período, o acusado ameaçou um menor, colaborador da loja, com intenções de morte, gerando um ambiente de terror. As ameaças se estenderam a outros presentes, com O.G.F. provocando-os abertamente enquanto esfregava a arma do crime nas grades da loja, intimidando todos no local com falas ameaçadoras e perturbadoras.

Se tivessem achado ruim, iria fazer a mesma coisa lá dentro

Ameaça feita por O.G.F. para um colaborador da loja

Após o crime, O.G.F. foi detido enquanto dirigia embriagado no Bairro Interlagos, comprovando-se a alteração de sua capacidade psicomotora devido ao consumo de álcool. A denúncia formal foi recebida no dia de ontem (8 de maio de 2024) pela Juíza Raquel Fratantonio Perini, da 1ª Vara Criminal de Cascavel, com base nas acusações detalhadas pelo Ministério Público, representado pelo Promotor Alex Fadel.

Após receber a denúncia a magistrada optou por manter a prisão preventiva do acusado para garantir o andamento da instrução criminal, destacando a gravidade dos atos e a ameaça direta às testemunhas.

“Você vai ficar passando pano para safado?”, “Aqui é o crime, aqui é o diabo, aqui a gente não passa pano”.

Ameaça feita por O.G.F. para testemunhas

Agora, o acusado que se encontra detido na Cadeia Pública de Cascavel, tem o prazo de 10 dias após ser intimado para responder a acusação, caso não tenha advogado, será defendido pela Defensoria Pública do Paraná.

Exclusivo: CGN mostra homicídio brutal contra Roberto Natal de Meira