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Já foi no cinema assistir o novo filme do Ursinho Pooh?

Para quem tem memória afetiva e lembra dos personagens, Pooh, Leitão, Tigrão e companhia estão diferentes. A Saga Sangue e Mel se passa anos depois, quando...

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Por Diego Cavalcante

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Está em cartaz nos cinemas do Brasil e do mundo, o mais novo filme de terror do Ursinho Pooh. Inclusive em Cascavel, o filme está em cartaz no cinema do JL Shopping.

Para quem tem memória afetiva e lembra dos personagens, Pooh, Leitão, Tigrão e companhia estão diferentes. A Saga Sangue e Mel se passa anos depois, quando Christopher Robin cresce e ‘abandona’ seus companheiros de infância.

A sinopse do primeiro filme, conta que Christopher Robin vai para a faculdade e não tem mais tempo de cuidar de Pooh e Leitão. Quando a vida dos personagens se torna difícil, eles precisam se virar sozinhos e acabam se voltando às suas raízes animalescas.

Já no segundo filme, Christopher Robin (Scott Chambers) terá que lutar para superar seus traumas mais profundos causados pelos assassinatos no Bosque dos 100 Acres. Enquanto a cidade de Ashdown culpa Christopher pelo rastro de sangue deixado, na verdade, pelo Ursinho Pooh (Ryan Oliva), e seus aliados Leitão (Eddy MacKenzie), Corujão (Marcus Massey) e Tigrão (Lewis Santer), o grupo de assassinos quer mostrar que são mais mortais, mais fortes e mais inteligentes do que qualquer um poderia imaginar, e querem a vingar-se de Christopher Robin de uma vez por todas.

Neste segundo filme, dirigido por Rhys Frake-Waterfield, há uma clara mudança de tom. Os vilões são mais reminiscentes de Rita Repulsa e Ivan Ooze, em vez dos clássicos Freddy Krueger e Jason Voorhees. A produção abraça sua falta de recursos com uma dose saudável de falta de vergonha, focando mais em ser visualmente atraente do que realista. Os trajes, ainda que toscos, são exibidos com orgulho, e as mortes são encenadas com uma violência chocante, embora o aumento do gore possa parecer um tanto desconexo em uma franquia que não envolve palhaços literalmente.

Além disso, o filme abraça a dinâmica entre os assassinos de forma meio pateta, meio melodramática, utilizando isso como base para uma narrativa de revanche social. Pooh e Christopher Robin são apresentados como inimigos que compartilham mais semelhanças do que imaginam, ambos marginalizados por uma sociedade que os teme. Essa tentativa de abordar temas sociais é evidente, embora às vezes pareça forçada e cínica.

No entanto, apesar de suas tentativas de ser relevante e provocativo, Sangue e Mel 2 parece mais interessado em capitalizar rapidamente em um conceito que está perdendo sua novidade. A sensação geral é a de um filme que se apoia em clichês e indulgências fáceis do cinema de terror, sem trazer nada de realmente inovador para a mesa. Em última análise, o filme pode oferecer momentos de surpresa, mas fica aquém de realmente impressionar, deixando o público com uma sensação de déjà vu entediado.

Com informações do Omelete

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