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Imagem referente a Superando as tempestades no RS: a jornada de dois irmãos em busca de um transplante de medula
Foto por Angélica Coronel / Hospital de Clínicas / Divulgação

Superando as tempestades no RS: a jornada de dois irmãos em busca de um transplante de medula

A situação exigiu um plano alternativo. A Central de Transplantes do Estado, ao ser informada da situação, organizou que um avião que transportava um órgão para...

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Por Fábio Wronski

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Foto por Angélica Coronel / Hospital de Clínicas / Divulgação

Em uma jornada de superação e solidariedade, os irmãos Lisânio e Claudecir Facco enfrentaram adversidades climáticas para realizar um transplante de medula essencial para a vida de Claudecir. O mecânico Lisânio, de 32 anos, morador de Estrela Velha, no centro do Rio Grande do Sul, planejava sair de sua cidade natal às 6h da manhã de quinta-feira (2) para chegar ao Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, às 11h. Entretanto, uma forte chuva que assolou a região isolou a cidade de pouco mais de três mil habitantes, tornando a viagem terrestre impossível.

A situação exigiu um plano alternativo. A Central de Transplantes do Estado, ao ser informada da situação, organizou que um avião que transportava um órgão para Passo Fundo esperasse Lisânio para levá-lo a Porto Alegre. Para alcançar a aeronave, Lisânio teve que fazer um desvio de 80 km, chegando a Porto Alegre na noite de quarta-feira.

O transplante de medula é um procedimento que requer planejamento e sincronização entre doador e receptor. O receptor, neste caso Claudecir, tem sua saúde ainda mais fragilizada durante o processo. “O principal problema é o paciente que já começou a tomar os remédios para destruir a medula, que precisa ser reconstruída. O paciente fica mal, com maior chance de ter infecção, sangramentos, hemorragia”, explica a doutora Liane Daudt, responsável pela logística da operação.

Claudecir, que está internado desde o dia 23 de abril, começou a apresentar sintomas de saúde debilitada há cerca de três anos. A necessidade de um transplante de medula foi identificada no segundo semestre do ano passado e desde então, os irmãos passaram por uma série de exames para confirmar a compatibilidade.

Apesar do desafio, Lisânio expressou satisfação em poder ajudar o irmão. “É maravilhoso poder fazer isso por ele, ajudar um irmão. Isso me dá uma grande satisfação ao poder ajudar o próximo”, compartilhou.

Com assessoria.

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