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Imagem referente a Estabilidade nos Campi: Protestos por Gaza não ecoam na América Latina
Foto reprodução das redes sociais de estudantes da Columbia University

Estabilidade nos Campi: Protestos por Gaza não ecoam na América Latina

Apesar do cenário turbulento nos EUA, universidades da América Latina mantêm foco em questões internas, com exceção da UNAM...

Publicado em

Por Redação CGN

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Imagem referente a Estabilidade nos Campi: Protestos por Gaza não ecoam na América Latina
Foto reprodução das redes sociais de estudantes da Columbia University

Enquanto universidades nos Estados Unidos enfrentam uma série de protestos contra a guerra em Gaza, os campi na América Latina permanecem relativamente tranquilos. Este cenário reflete uma concentração maior em questões domésticas, apesar da longa tradição de engajamento político estudantil na região. A única exceção notável é a Universidade Autônoma do México (UNAM), onde estudantes montaram um acampamento para protestar contra o que denominam “genocídio imperialista em Gaza”.

Na maioria das grandes universidades de países como Brasil, Colômbia, Chile e Argentina, não se observaram mobilizações significativas relacionadas ao conflito em Gaza. Na Universidade de São Paulo (USP), a segunda maior da região, não houve registro de protestos específicos, embora a causa palestina tenha sido lembrada durante eventos como as marchas do 8 de Março e as manifestações sindicais do Primeiro de Maio.

Na Colômbia, a Universidade Nacional enfrenta sua própria crise, com foco na disputa pela posse de um novo reitor, o que tem desviado a atenção de questões internacionais. Da mesma forma, a Universidade do Chile e a Universidade de Buenos Aires (UBA) estão imersas em suas próprias lutas internas. A UBA, em particular, está no centro de debates sobre cortes orçamentais que ameaçam a educação pública, promovidos pelo governo de extrema-direita de Javier Milei.

O apoio à causa palestina, quando presente, tem se limitado a grupos específicos de estudantes, principalmente em faculdades como as de Filosofia e Letras e Ciências Sociais. Isso sugere que, embora haja uma consciência dos eventos globais, as energias dos estudantes estão focadas em desafios mais próximos de suas realidades cotidianas.

A aparente tranquilidade nos campi universitários da América Latina em relação ao conflito em Gaza pode indicar uma priorização de desafios locais em um momento em que muitas dessas instituições enfrentam crises internas significativas. A situação na UNAM destaca-se como um caso atípico nesse contexto, onde o engajamento político se mantém alinhado com as questões globais.

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