Cabeleireira é encontrada morta e namorado é o principal suspeito

Amigos, irmão e prima usaram as redes sociais para descrever como era Aline Mayara Boni, executada a tiros nessa segunda-feira (29), em Iguatemi. A vítima era cabeleireira e o suspeito é o namorado.

”Alegria que só ela tinha”, garantiu uma prima. A familiar disse que Boni será lembrada com a alegria de viver que só ela tinha.

”Para sempre no nosso coração, nossa Aline ‘arteira”, despediu a prima, que também pediu consolo ao pai e mãe da cabeleireira.
O irmão de Aline também se despediu da vítima. Ele, inclusive, chegou a informar a demais internautas sobre o ocorrido com a familiar.

”Minha maninha, mataram minha irmã”, lamentou o irmão.

”saiba que vou sentir muitas saudades do seu jeito brincalhão e doido de levar a vida. Só não queria que Deus tirasse da minha vida tão cedo’’, desabafou o parente. Ele pediu que Aline o olhe ”lá de cima” e que um dia os dois irão se encontrar.

Feminicídio

Aline Mayara Boni, de 24 anos, foi encontrada morta em uma residência no bairro Waloszek Konrad, no município de Iguatemi, distante a 474 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, Aline foi encontrada caída nos fundos da residência e apresentava marcas de tiros na cabeça na região da nuca.

Uma equipe da Perícia Técnica esteve no local e foi constatado, de acordo com evidências, de que Aline teria sido executada logo após ter ficado de joelhos.

Testemunhas informaram terem ouvido ao menos quatro disparos e que teriam avistado o suspeito, namorado da vítima, guardar a arma de fogo na cintura e na sequência sair de carona em uma motocicleta Honda Titan da cor preta.

O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Polícia Civil de Iguatemi e está sendo investigado. Polícia já tem a identidade do suspeito da execução e do motociclista que o ajudou na fuga.

Aline é ex-moradora da cidade de Pato Bragado, no Paraná, e segundo informações do site paranaense Correio do Lago, os familiares assim que souberam da notícia, estão se deslocando até Iguatemi para os trâmites legais para a liberação do corpo.

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