AMP
Principal atividade da fruticultura, citricultura ocupa 54% da área plantada no ParanáFoto: SEAB

Limões, laranjas e tangerinas: citricultura ocupa 54% da área da fruticultura no Paraná

Os dados mais recentes do Deral, de 2022, mostram que o Paraná cultivou aproximadamente 29 mil hectares de frutas cítricas. Elas representam 63,4% do volume de......

Publicado em

Por CGN

Principal atividade da fruticultura, citricultura ocupa 54% da área plantada no ParanáFoto: SEAB

A citricultura é a principal atividade da fruticultura no Paraná, respondendo por 53,7% da área de 55,2 mil hectares com frutas no Estado. Os municípios de Paranavaí (Noroeste do Estado), Cerro Azul (Região Metropolitana de Curitiba) e Altônia (Noroeste) lideram, respectivamente, os cultivos de laranjas, tangerinas e limões. As informações estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 29 de março a 4 de abril. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Os dados mais recentes do Deral, de 2022, mostram que o Paraná cultivou aproximadamente 29 mil hectares de frutas cítricas. Elas representam 63,4% do volume de 1,3 milhão de toneladas produzidas na fruticultura. A laranja é cultivada em 20,8 mil hectares, e Paranavaí responde por 18,7% dos volumes colhidos. A tangerina ocupa 6,9 mil hectares, sendo 57,4% das frutas extraídas de Cerro Azul; já a área destinada ao cultivo de limão é de 1,3 mil hectares e oferta a partir do mês de maio, com Altônia recolhendo 67,8% do total.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a laranja, com intensificação da safra a partir de julho, tem grande parte da produção destinada ao processamento industrial, transformada em suco concentrado e subprodutos encaminhados ao mercado externo, além do suco “pronto para beber” dirigido ao mercado nacional. A comercialização de frutas frescas é focada no consumo interno, local e regional.

A tangerina, com início de colheitas modestas em abril, se destina ao mercado “in natura”, é uma fruta com oferta concentrada em 10 semanas do ano, tem alta perecibilidade e baixa vida de prateleira. Segundo Andrade, a produção de suco é uma realidade buscada pelos citricultores do Vale do Ribeira, visando o fornecimento – via transformação agroindustrial – de um produto diferenciado, o que representaria um novo nicho de mercado para os produtores.

MILHO E SOJA – Com o calor intenso no Paraná, aliado a poucas chuvas, as condições de lavoura do milho segunda safra 2023/24 tiveram uma piora significativa nesta semana. Segundo o Deral, 81% dos 2,4 milhões de hectares plantados têm condição boa no campo, enquanto 17% têm condição mediana. Em relação à soja, a colheita chegou nesta semana a 93% dos 5,7 milhões de hectares plantados nesta safra. Já no mercado os preços permanecem estáveis nos últimos meses.

TRIGO – Apesar de o zoneamento já permitir o plantio de trigo em alguns municípios do Paraná, especialmente na região Norte, não há registro de semeadura até o momento. Com os trabalhos podendo se estender nesses municípios até, no mínimo, o final de maio, a intensificação dos tratores a campo ainda deve demorar algumas semanas para acontecer. 

BOVINO DE CORTE – Durante o mês de março, a arroba do boi-gordo foi comercializada, em média, a R$ 228,11 no Paraná, correspondendo a uma queda de aproximadamente 1,4% em relação a fevereiro. Apesar da pequena variação no comparativo entre os últimos dois meses, o produto já acumula queda de 16,4% em um ano.

FRANGO E OVOS – Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o custo de produção do frango vivo no Paraná atingiu em fevereiro de 2024 o valor de R$ 4,38/kg, uma redução de 0,23% em relação ao mês anterior (R$ 4,39/kg) e uma diminuição de 19,93% em comparação com fevereiro de 2023, cujo valor foi de R$ 5,47/kg.

Sobre os ovos, o boletim destaca o levantamento de março do Deral sobre os preços do produto. O preço nominal médio do ovo tipo grande ao produtor no Paraná foi de R$ 149,46 por caixa de 30 dúzias. Isso representa uma queda de 0,51% em relação a fevereiro (R$ 150,26) e uma elevação de 3,4% em comparação a março de 2023 (R$ 144,49).

Fonte: AEN

Notícias Relacionadas:

Governador em exercício destaca força do agro paranaense em visita à Expoingá
Propriedade rural de Apucarana vira referência regional na produção de tomate orgânico
Com apoio da Ceasa, Paraná envia nova remessa com mais 400 toneladas de doações ao RS
Boletim Agrometeorológico de abril aponta chuvas acima da média e boas condições na safra
Dia das Mães: produção de rosas dobrou de tamanho no Paraná na última década
IDR-PR leva Vitrine do Biogás e do Biometano à Expoingá 2024
Piana destaca importância da tecnologia no agronegócio na abertura da Copacol Agro
Agroecologia, turismo rural e inovações no campo são temas do Estado na 50ª Expoingá
Agroecologia, turismo rural e inovações no campo são temas do IDR-Paraná na 50ª Expoingá
Produção de mandioca deve crescer 6% no Paraná em 2024, projeta boletim do Deral
Produção de mandioca deve crescer 6% no Paraná, projeta boletim do Deral
Estados do Sul debatem formas de reduzir emissão de gases de efeito estufa na agricultura
Com investimento do Estado, Pato Branco vai construir Restaurante Popular
Campanha de atualização de rebanhos começa nesta quarta-feira no Paraná
Governo do Estado divulga pesquisa com preços das terras agricultáveis no Paraná
Paraná inicia colheita da segunda safra com perspectiva de recorde na produção de feijão
Com apoio do Estado, 17ª ExpoFrísia propõe discussões sobre o mercado leiteiro
Ceasa de Londrina estará aberta na próxima quarta-feira, dia 1º de maio
Carambeí formaliza adesão ao programa que possibilita ampliar vendas da agroindústria
Estado e Ocepar estudam estratégias para transformar o feijão em produto de exportação
Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile