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Alerta: mortes pelo “vírus comedor de ânus” chegam a 30% no Japão

Apesar do “apelido” de vírus, o alerta vale na verdade para uma bactéria, denominada Streptococcus pyogenes, também conhecida como estreptococo do grupo A. Ela passou a...

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Por Silmara Santos

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Imagem referente a Alerta: mortes pelo “vírus comedor de ânus” chegam a 30% no Japão

Uma situação inusitada vem alarmando autoridades do Japão e causando desinformação. O chamado “vírus comedor de ânus” — como passou a ser denominado nas redes sociais – vem se espalhando no País, chegando a causar alerta.

Apesar do “apelido” de vírus, o alerta vale na verdade para uma bactéria, denominada Streptococcus pyogenes, também conhecida como estreptococo do grupo A. Ela passou a ser chamada de vírus devido à sua forma de agir.

Esta bactéria pode causar uma série de condições, desde infecções de garganta e amígdalas até doenças mais graves, como escarlatina, febre reumática e síndrome do choque tóxico. A bactéria pode se proliferar na garganta, pele, ânus e órgãos genitais.

A taxa de mortalidade dos infectados chega a 30%, o que é o motivo de tanta preocupação, segundo cientistas, médicos e autoridades da saúde naquele país.

Nos dois primeiros meses de 2024 foram registrados 941 casos, o que deve ultrapassar os anos anteriores. Apesar disso, a bactéria “não ‘come’ ânus”, como foi sugerido em algumas postagens nas redes sociais. Na verdade, ela pode colonizar orifícios corporais, como ânus, garganta, narinas e genitais, onde causa complicações.

Bactéria misteriosa

A bactéria aparece com mais frequência em idosos a partir dos 65 anos. Entretanto, o surgimento de muitos casos com pacientes com menos de 50 anos tem deixado as autoridades alarmadas.

No pior registro, um adolescente de 14 teve que amputar as mãos e os pés em razão do choque tóxico causados por complicações da bactéria.

“Há muita coisa que não sabemos sobre a atuação. Sobretudo essa forma fulminante de ataque, graves e repentinas do estreptococos. Também não temos ainda condições de explicar”, publicou o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) em comunicado recente.

Fonte: Extra.

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