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Advogado do acusado de matar Ellesandro Ragassi diz que ele agiu em legítima defesa

De acordo com ele, o acusado foi apresentado à Delegacia de Homicídios junto com mais três testemunhas. Além disso, uma faca e a espingarda utilizada no...

Publicado em

Por Isabella Chiaradia

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O advogado Marcelo Navarro, que trabalha na defesa do acusado de matar Ellesandro Ragassi dos Santos, no Bairro Cataratas na manhã do último domingo (18) foi entrevistado pela CGN nesta quarta-feira (21).

De acordo com ele, o acusado foi apresentado à Delegacia de Homicídios junto com mais três testemunhas. Além disso, uma faca e a espingarda utilizada no crime também foram apresentadas às autoridades.

Conforme destacado por Marcelo, o acusado agiu em legítima defesa, pois na noite anterior ao homicídio, os envolvidos teriam discutido e Ellesandro estaria rondando a residência do acusado, portando uma faca. Na ocasião, houve uma briga entre os dois homens em que a vítima acabou sendo agredida com um soco pelo acusado.

Para o advogado, após a agressão, Ellesandro teria ficado transtornado, pois já teria ingerido bebida alcóolica e feito uso de outras substâncias. Após a briga ser apartada, Marcelo relatou que por volta 5h de domingo, Ellesandro foi até a casa do acusado e abriu uma porta, que ficava próxima do local onde os filhos do atirador dormiam.

O advogado conta que essa atitude causou pânico no acusado, que deu a volta por trás da casa e encontrou Ellesandro. Outra briga, com ameaças de morte, teve início e posteriormente ocorreu o único disparo, que atingiu o peito da vítima. Após atingido, Ellesandro teria saído correndo em direção à rua, onde faleceu.

Conforme relatado pelo advogado, a vítima foi companheiro da sogra do atirador por cinco anos e teriam, inclusive, morado no mesmo ambiente e tinham convivência em confraternizações da família, sendo que o atrapalhava a rotina dos familiares, segundo ressaltado por Marcelo, era o uso de drogas por parte de Ellesandro, que o deixava muito violento.

Sobre a limpeza que foi realizada no ambiente onde o crime ocorreu, o advogado destacou que a atitude não foi tomada como forma de ludibriar as autoridades, mas sim porque naquela casa moravam duas crianças. Para Marcelo, essa foi uma atitude correta para preservar os pequenos daquela situação de violência.

As investigações ainda estão em andamento, devendo outras pessoas serem ouvidas, bem como os laudos periciais, tanto de necropsia, balística e da cena do crime, serem finalizados e entregues aos policiais da Delegacia de Homicídios e juntados ao inquérito.

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