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© Claudio Kbene/PR

Encontro debate desafios para igualdade de gênero na política

A participação das mulheres na política foi tema de um evento realizado nesta terça-feira (14) no Palácio do Planalto, que contou com a presença das ex-presidentas......

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Por CGN

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A participação das mulheres na política foi tema de um evento realizado nesta terça-feira (14) no Palácio do Planalto, que contou com a presença das ex-presidentas Michelle Bachelet, do Chile, e da Costa Rica, Laura Chinchilla, e da ex-primeira-ministra do Senegal, Aminata Touré.

Organizado pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, o encontro intitulado Mulheres no Poder: Estratégias para Implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU para Alcançar a Igualdade de Gênero também reuniu outras personalidades da política nacional, entre as quais, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), ex-governadora e ex-senadora pelo Rio de Janeiro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e a primeira-dama Janja Lula da Silva.   

Eleita duas vezes presidenta do Chile, Michelle Bachelet foi também diretora executiva da ONU Mulheres, agência das Nações Unidas pelos direitos das mulheres, e alta comissária da ONU para os Direitos Humanos. Ao comentar a situação de gênero das mulheres na vida social, Bachelet disse que os avanços ainda são muito lentos e insuficientes.

Sem misoginia

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves – Claudio Kbene/PR

Durante o evento, como forma de estimular mudanças culturais, o Ministério das Mulheres lançou a campanha Brasil sem Misoginia, para combater o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres no país.

“Não existe uma parlamentar, seja vereadora, deputada estadual ou federal, que não foi perseguida nas redes sociais por misoginia”, exemplificou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. “Nós precisamos enfrentar a raiz do problema. O grande problema é o ódio colocado contra as mulheres”, acrescentou.

Na mesma linha, a primeira-dama Janja Lula da Silva comentou os ataques sofridos por mulheres que estão na política, especialmente no Parlamento. Ao mencionar esses casos, Janja os relacionou com a própria ameaça à democracia e citou sua experiência pessoal, com a visibilidade alcançada, quando passou a sofrer ataques machistas e misóginos, apesar de se interessar pela luta política desde os 16 anos. “Para alguns, é inaceitável uma primeira-dama que gosta e se envolve na política.”

“Temos observado um crescimento do número de mulheres eleitas para o Parlamento. Porém, no Brasil, esse crescimento ainda é tímido, não é suficiente para representar o tamanho da população feminina e, menos ainda, da população de mulheres negras. A minha luta é para que isso aconteça”, afirmou a deputada Benedita da Silva, que coordena a bancada feminina na Câmara dos Deputados.

Encontro com Lula

Mais cedo, antes do evento sobre mulheres no poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama receberam Michelle Bachelet,  Laura Chinchilla e Aminata Touré.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que, durante a reunião, Lula e as ex-chefes de governo do Chile, da Costa Rica e do Senegal conversaram sobre o papel da mulher nas sociedades modernas e a necessidade de promoção de agendas que reduzam as desigualdades de gênero, como a recém-aprovada Lei da Igualdade Salarial, no Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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