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Morte de mulher acende alerta sobre uso de medicamento Ozempic para emagrecimento

A fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, manifestou-se afirmando que os relatos de íleo surgiram apenas após a comercialização do medicamento, indicando que a empresa tomou conhecimento do problema após a liberação do produto no mercado...

Publicado em

Por Redação CGN

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Uma tragédia familiar ganhou destaque nas manchetes da Austrália e chamou atenção mundial para os riscos associados ao uso do medicamento Ozempic para perda de peso. Trish Webster, de 56 anos, faleceu em decorrência de uma doença gastrointestinal aguda após utilizar Ozempic com o objetivo de emagrecer para o casamento de sua filha. A notícia, reportada pelo jornal “Ny Post”, reverberou por diversos meios de comunicação após a entrevista do marido enlutado ao programa “60 Minutes Australia”.

Aprovado pela FDA, agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA, para tratamento de diabetes tipo 2, o Ozempic tornou-se popular globalmente como um fármaco para redução de peso. O medicamento simula a ação do hormônio GLP-1, retardando o trânsito de alimentos pelo estômago e intestinos, prolongando a sensação de saciedade. No entanto, problemas como a desaceleração excessiva do estômago ou obstrução intestinal, conhecida como “íleo”, podem surgir. A FDA já havia recebido 18 relatos de íleo em usuários do Ozempic até o final de setembro.

Trish Webster, buscando caber no vestido dos sonhos, havia perdido cerca de 16 Kg em cinco meses com a ajuda de Ozempic e outra injeção prescrita, Saxenda. Contudo, as medicações, apesar de eficazes na perda de peso, a deixaram gravemente doente. Em 16 de janeiro, meses antes do casamento da filha, Roy Webster encontrou a esposa inconsciente, com um líquido marrom saindo de sua boca.

“Eu percebi que ela não estava respirando e comecei a fazer CPR”, relatou Roy Webster. “O líquido simplesmente escorria, e eu a coloquei de lado porque ela não conseguia respirar.” Trish Webster faleceu naquela noite, e o luto do marido trouxe uma mensagem de advertência: “Se eu soubesse que isso poderia acontecer, ela não estaria tomando.”

A fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, manifestou-se afirmando que os relatos de íleo surgiram apenas após a comercialização do medicamento, indicando que a empresa tomou conhecimento do problema após a liberação do produto no mercado. A Novo Nordisk e a Eli Lilly and Company, que produz o Mounjaro, enfrentam processos nos EUA sob a alegação de que seus medicamentos para perda de peso podem causar graves problemas gastrointestinais.

A FDA atualizou o rótulo do Ozempic em setembro para reconhecer queixas de bloqueio intestinal em algumas pessoas que tomaram o medicamento, após receber milhares de relatos de problemas gastrointestinais. Especialistas alertam que medicamentos como o Ozempic não estão disponíveis há tempo suficiente para estudos de longo prazo e podem estar sendo mal utilizados por alguns como uma forma rápida de perder peso.

A segurança do paciente é a maior prioridade, afirmam os fabricantes, e eventos gastrointestinais são efeitos colaterais conhecidos da classe GLP-1. Mesmo assim, o caso de Webster acende um sinal de alerta para aqueles que buscam soluções rápidas para emagrecimento, evidenciando a importância do uso responsável e monitorado de tais medicamentos.

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