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Primeiro os meus… – por Caio Gottlieb

Vê-se agora que o bonito jargão, do mais refinado populismo, era uma intenção real do presidente, com prioridade máxima para ser efetivada....

Publicado em

Por Caio Gottlieb

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Desde a campanha eleitoral, Lula vinha dizendo, em discursos e entrevistas, que uma das principais metas do seu terceiro mandato era “colocar o povo pobre no orçamento”.

Vê-se agora que o bonito jargão, do mais refinado populismo, era uma intenção real do presidente, com prioridade máxima para ser efetivada.

Sem alarde, ele já nomeou neste início de governo mais de 50 “pobres” companheiros do PT e de partidos aliados como membros dos conselhos de administração de 14 das maiores empresas públicas federais, funções que chegam a render mais de R$ 30 mil por participação em um única reunião por mês ou por bimestre.

Uma das sinecuras mais cobiçadas é a usina de Itaipu, que remunera seus conselheiros com a bagatela de 34 mil reais para bater o ponto nas reuniões realizadas a cada dois meses, propiciando a alguns dos integrantes a possibilidade de quase dobrar seus vencimentos.

É o caso, por exemplo, dos cinco “pobres” ministros (Fernando Haddad, Rui Costa, Alexandre Silveira, Esther Dweck e Mauro Vieira) escolhidos para “aconselhar” a gestão da hidrelétrica.

A bela grana extra que entra em suas contas bancárias se soma aos salários, hoje em R$ 41,6 mil, e eleva seus ganhos mensais a mais de 75 mil reais.

Enfim, a promessa presidencial de colocar os pobres no orçamento está sendo cumprida.

Só falta incluir mais algumas dezenas de milhões deles. Recomenda-se que esperem sentados.

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