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Bloco de Notas – por Caio Gottlieb

Sem um projeto de país para apresentar aos brasileiros, indicando sinalizações claras sobre os rumos do seu governo (se é que existem), Lula empenha-se em destruir tudo o que foi feito por Bolsonaro......

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Por Caio Gottlieb

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Uma das mais tradicionais publicações de economia e negócios do país, a revista Amanhã, editada em Porto Alegre, acaba de divulgar o seu ranking anual das 50 empresas mais inovadoras da região Sul, elaborado a partir de meticulosa pesquisa sobre as ações desenvolvidas pelas companhias na área que se tornou crucial para a competitividade de seus produtos. Na categoria “Cooperativas de Produção”, as paranaenses Lar e Frimesa, ambas sediadas em Medianeira, abocanharam o primeiro e o segundo lugares, respectivamente. Não é nenhuma surpresa: as duas vêm despontando há tempos na liderança dos avanços em inovação no agronegócio brasileiro.

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Jornalistas aliados do PT e do governo Lula vêm plantando notícias de que as supostas irregularidades cometidas pelo senador Sergio Moro na prestação de contas de sua campanha eleitoral seriam mais graves do que as pseudo-infrações à Lei da Ficha Limpa que levaram à perda de mandato do deputado federal Deltan Dallagnol. Pura balela. Estão preparando a opinião pública para que a cassação de Moro, dada como certa, seja aceita como algo inevitável. Assim como fizeram com o ex-procurador da Operação Lava Jato, a ordem do sistema é excluir da política, a todo custo, o ex-juiz que levou dezenas de corruptos à prisão. Não interessa se o senador tenha ou não praticado algum delito. Vão inventar qualquer coisa para puni-lo. É a regra: aos inimigos o rigor da lei; aos amigos nem mesmo a lei.

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Encaminhado pelo Palácio Iguaçu e aprovado pela Assembleia Legislativa, o projeto de lei que autoriza o Paraná a ingressar no Consórcio de Integração Sul e Sudeste acaba de ser sancionado pelo governador Ratinho Junior. O Cosud foi criado para fortalecer perante a União o papel dos sete estados que compõem as duas regiões economicamente mais fortes do país, onde se concentram 70% do PIB e vivem quase 120 milhões de brasileiros. Em carta divulgada por ocasião de seu último encontro, os governadores reiteraram o compromisso de atuarem de forma conjunta, integrada e cooperativa na defesa da liberdade, na melhoria da gestão pública e nas iniciativas de geração de emprego e renda. Ninguém disse, mas a formação do bloco pode servir também para conter iniciativas em prejuízo desses estados que porventura brotem da cabeça de alguns aloprados instalados no governo federal.

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Diante da reação negativa de diversos setores empresariais à reforma tributária aprovada pela Câmara Federal, apontando distorções que podem acarretar aumento de impostos no decorrer da implantação do novo regime fiscal do país, vários deputados que disseram “sim” ao projeto estão falando agora que votaram sem conhecer o texto ou votaram sem procurar conhecer melhor as consequências da proposta. Não sei qual das duas desculpas é a mais absurda. Saiu pior a emenda do que o soneto. A moral da história é que o eleitorado brasileiro tem representantes no parlamento que parecem não ter a menor ideia do que estão fazendo lá.

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Sem um projeto de país para apresentar aos brasileiros, indicando sinalizações claras sobre os rumos do seu governo (se é que existem), Lula empenha-se em destruir tudo o que foi feito por Bolsonaro. A mais recente vítima do revanchismo petista foram as escolas cívico-militares. Existem atualmente 216 unidades funcionando nesse formato, a partir da gestão compartilhada entre militares e civis, atendendo 192 mil alunos em 23 Estados e no Distrito Federal. Além dos professores de carreira, elas contam com a colaboração de oficiais e praças das polícias militares e dos corpos de bombeiros e membros inativos das Forças Armadas atuando, sob a liderança das diretorias das instituições, como suporte à comunidade escolar, após receberem treinamentos pedagógicos específicos para o desempenho do trabalho. O resultado do modelo é um sucesso: espantou os traficantes das portas dos educandários, estabeleceu hábitos regulares de ordem, disciplina, limpeza e organização, que são a base de tudo na vida, e levou os estudantes, com bons estímulos, a obter notas melhores em todas as matérias. Mas como é uma ideia “bolsonarista”, não pode prosseguir. Decisão mesquinha e medíocre.

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A boa notícia é que tão logo o Palácio do Planalto anunciou, sem qualquer justificativa plausível, o fim do convênio entre os ministérios da Defesa e da Educação que manteve o programa até aqui, vários governadores começaram a vir a público para anunciar que vão seguir com o projeto por conta própria, agora com a participação restrita às PMs. Pelos menos 19 dos 23 estados onde essas escolas estão localizadas, entre eles o Paraná, Santa Catarina, Goiás e São Paulo, confirmaram que elas permanecerão em atividade, para a ojeriza de quem deu a ordem para fechá-las. O presidente ungido pelas urnas eletrônicas pode muito, mas não pode tudo.

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Aliás, é compreensível que os partidos de esquerda não gostem das escolas cívico-militares. Para eles é errado ensinar civismo, amor à pátria, respeito aos pais, princípios éticos e valores morais. O certo é difundir a ideologia de gênero, desautorizar a educação familiar e doutrinar as crianças com as teses marxistas. Para o azar dessa turma, tem muita gente boa no país disposta a melar seus planos.

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Aves, soja e suínos lideraram os produtos que as empresas de Cascavel venderam para 57 países de todos os continentes no primeiro semestre, faturando mais de 325 milhões de dólares (cerca de 1,6 bilhão de reais) e batendo o seu recorde em exportações, ao superar em 17,7% o volume alcançado no mesmo período do ano passado. Os principais importadores foram, pela ordem, China, Alemanha, Coreia do Sul e Filipinas. E o melhor de tudo é que a balança comercial do município (vendas x compras) apresentou um saldo positivo de US$ 224,7 milhões. Nos últimos seis anos, por sinal, as exportações cascavelenses mais do que dobraram no primeiro semestre. É uma prova da forte vocação dos empresários locais para buscar espaço no disputado comércio exterior.

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São esperados mais de mil convidados no almoço do próximo sábado (22), na Martignoni Bier, só para o lançamento da Feijuca do Bem 2023. A edição deste ano, marcada para o dia 25 de novembro, deve reunir pelo menos 4 mil comensais, que pagarão 250 reais pelo convite para desfrutar da festa e concorrer a uma penca de prêmios que inclui até um carro zero KM. Promovido pelo Provopar Cascavel, que tem na presidência de honra a primeira-dama Fabíola Paranhos, em parceria com o FC Cascavel e com o apoio de diversas empresas, o concorrido evento demonstra o espírito solidário de uma comunidade que sempre se preocupa com os mais necessitados e se consolida como a mais grandiosa ação beneficente da cidade. Aliás, se não for a maior, certamente é uma das maiores feijoadas do país. Que tal chamar o Guiness Book para aferir?

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Pode parecer que, pelas constantes manifestações públicas de alguns membros do Supremo Tribunal Federal expressando opiniões políticas em atos similares a comícios partidários, não exista nada que imponha limites nessa conduta no mínimo inadequada em se tratando de juízes, seja de qual for a instância. Mas existe sim. Além da Constituição Federal lhes impor clara proibição nesse sentido, tem também as normas impeditivas estabelecidas no Código de Ética da Magistratura Nacional, aprovado há 15 anos, por unanimidade, pelo Conselho Nacional da Justiça. O texto diz, por exemplo, que “juiz imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. Alguém aí manda um exemplar para o ministro Luís Roberto Barroso ler?

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