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Mais uma do caudilho das Araucárias – por Caio Gottlieb

Excluindo os setores da administração estadual que tratam do assunto e aquela parte da população mais antiga com boa memória, pouca gente tinha conhecimento ou lembrança...

Publicado em

Por Caio Gottlieb

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Certamente deve ter surpreendido a imensa maioria dos paranaenses a recente notícia de que o governo do Estado quitou a primeira parcela de um débito bilionário que estava pendurado há décadas no banco Itaú.

Excluindo os setores da administração estadual que tratam do assunto e aquela parte da população mais antiga com boa memória, pouca gente tinha conhecimento ou lembrança dessa história que está celebrando aniversário de 25 anos.

Tudo começou em 1998 quando o Banco do Estado do Paraná, ainda controlado pelo governo, à época chefiado por Jaime Lerner, comprou títulos da dívida pública oferecendo ações da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica), igualmente estatal, como garantia.

Ocorre que em 2003, três anos após o Banestado ter sido vendido para o Itaú, deu na veneta do então governador Roberto Requião, logo no começo do seu segundo mandato, de suspender o pagamento desses precatórios, levando o banco a abrir um processo judicial para restabelecer as regras da cobrança de seus haveres.

Já tramitando há algum tempo no Supremo Tribunal Federal, a longa querela jurídica foi encerrada no início deste ano, em acordo entre as partes pactuado pelo ministro Ricardo Lewandowiski, ficando acertado que o governo paranaense pagará ao Itaú cerca de 600 milhões de reais anualmente até 2025 para quitar a dívida que hoje alcança a cifra de R$ 1,7 bilhão.

À época, no seu velho estilo populista, Requião fez muito proselitismo político e atacou os banqueiros com irados discursos demagógicos de cunho socialista para justificar o calote.

Obviamente, a conta do desatino acabaria chegando um dia, como, de fato, chegou, com juros e correção monetária, caindo nas costas do governador Ratinho Junior que não teve nada a ver com a irresponsabilidade do antecessor.

É a isso que se chama de herança maldita.

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