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Coreia do Norte testa drone submarino capaz de fazer ‘tsunami radioativo’

Durante as manobras, ocorridas entre terça, 21, e quinta, o exército norte-coreano ativou e testou este novo sistema de armamento, cujo objetivo é “provocar um tsunami...

Publicado em

Por Agência Estado

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A Coreia do Norte testou um novo drone submarino de ataque nuclear capaz de “provocar um tsunami radioativo em larga escala”, noticiou a agência estatal de notícias KCNA. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 24, pelo horário local, noite de quinta-feira, 23, no Brasil.

Durante as manobras, ocorridas entre terça, 21, e quinta, o exército norte-coreano ativou e testou este novo sistema de armamento, cujo objetivo é “provocar um tsunami radioativo em larga escala” com uma explosão submarina, e destruir navios e portos inimigos, segundo a KCNA.

“Esse drone de ataque submarino pode ser implantado em qualquer costa e porto, ou ser rebocado por um navio de superfície para o seu funcionamento”, diz ainda a agência estatal de notícias.

O drone foi disparado e navegou por 59 horas embaixo da água antes de ser detonado na costa leste do país. De acordo com informações da KCNA, o sistema pode fazer ataques furtivos e destruir portos operacionais.

O teste ocorreu em resposta aos exercícios militares conjuntos de EUA e Coreia do Sul. Desde a semana passada, as potências aliadas vêm realizando treinamentos que figuram como os maiores entre as nações nos últimos cinco anos para fortalecer as capacidades defensivas e resposta dos países.

Segundo a KCNA, a “arma secreta” de Pyongyang, apelidada de “Haeil” (tsunami), foi colocada sob a água em frente à província de Hamgyon do Sul na última terça, 21. Ela teria navegado debaixo d’água a uma profundidade de 80 a 150 metros por mais de dois dias. Nesta quinta, uma ogiva de teste foi detonada ao largo da costa leste.

“Esse drone de ataque submarino pode ser implantado em qualquer costa e porto, ou ser rebocado por um navio de superfície para o seu funcionamento”, reportou a agência, reforçando a capacidade do equipamento de fazer ataques furtivos em águas inimigas.

Não se sabe se a Coreia do Norte desenvolveu ogivas nucleares miniaturizadas para caberem em armas menores. Aperfeiçoar essas ogivas, segundo analistas, provavelmente seria um objetivo importante caso o país retomar os testes nucleares.

A tensão na região se acentuou com demonstrações de força militar das três nações envolvidas. A Coreia do Norte diz que os exercícios realizados pelos sul-coreanos e pelos americanos são uma preparação para invasão e afirma considerar que as potências estão levando a situação na península a um “ponto irreversivelmente perigoso”.

Os movimentos, ressalta o regime de Kim Jong-un, exigem que o país “se prepare para uma guerra total e reforce sua força nuclear, tanto em qualidade como em quantidade”.

A Coreia do Sul e os EUA dizem que os exercícios concluídos nesta quinta-feira, 23, são puramente defensivos. Os aliados, ainda em treinamentos de campo, classificaram os testes norte-coreanos como desestabilizadores e disseram que são uma violação das sanções da ONU. (Com agências internacionais).

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