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PMI composto do Brasil sobe para 49,9 em janeiro; PMI de serviços cai a 50,7

O PMI específico de serviços recuou de 51,0 em dezembro para 50,7 em janeiro, a taxa de expansão mais fraca neste período....

Publicado em

Por Agência Estado

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O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil subiu de 49,1 em dezembro para 49,9 em janeiro, informou nesta sexta-feira, 3, a S&P Global. O resultado mantém o indicador abaixo do nível neutro, de 50 pontos, o que sinaliza contração.

O PMI específico de serviços recuou de 51,0 em dezembro para 50,7 em janeiro, a taxa de expansão mais fraca neste período.

Para a diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyana De Lima, o desempenho de serviços perdeu fôlego em relação a 2022, ainda que apresente expansão.

Ela pontua que “o setor de serviços do Brasil conseguiu manter a cabeça acima da água no início de 2023, sustentando o crescimento de novos negócios e produção quando foram registradas contrações no setor industrial”, mas, pondera que “as taxas de expansão foram, na melhor das hipóteses, brandas e as mais lentas em 20 meses, com uma retomada iminente a curto prazo parecendo altamente improvável”.

Diversos fatores estão diminuindo a demanda interna de serviços, na avaliação de Pollyana De Lima, como “custos de empréstimos mais elevados, inflação, incerteza fiscal e questões políticas”.

Pollyana De Lima observa que “as empresas estavam preocupadas que tais problemas pudessem afetar negativamente as perspectivas de crescimento”, mas havia, no segmento empresarial, “um sentimento geral de que a atividade de negócios aumentaria ao longo dos próximos 12 meses caso houvesse cortes nas taxas de juros, inflação contida e uma melhora no cenário econômico.”

Ela conclui que, “por enquanto, a probabilidade de que a política monetária seja atenuada e a inflação recue é muito baixa”. Além disso, ela observa que os índices de preços do PMI apresentaram aumentos “mais fortes” nos preços de insumos e preços de venda, “em parte devido ao real mais fraco e à retomada do ICMS”.

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