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Imagem referente a Victor, ex-dupla com Leo, é condenado a pagar R$ 21 mil a ambulante humilhado em show
Reprodução/@victorchaves/Instagram

Victor, ex-dupla com Leo, é condenado a pagar R$ 21 mil a ambulante humilhado em show

Segundo a sentença, o caso ocorreu no dia 17 de maio daquele ano, durante uma apresentação da dupla no rodeio da cidade. Enquanto o ambulante trabalhava...

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Por Diego Cavalcante

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Imagem referente a Victor, ex-dupla com Leo, é condenado a pagar R$ 21 mil a ambulante humilhado em show
Reprodução/@victorchaves/Instagram

O cantor Victor Chaves, ex da dupla Victor & Leo, e a empresa Vida Boa Show e Eventos foram condenados a indenizar, em R$ 21 mil, um vendedor ambulante humilhado pelo artista durante uma apresentação em Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte, em 2012.

Segundo a sentença, o caso ocorreu no dia 17 de maio daquele ano, durante uma apresentação da dupla no rodeio da cidade. Enquanto o ambulante trabalhava embaixo de um guarda-sol, foi obrigado a se retirar do ponto de vendas por seguranças e xingado por Victor.

O vendedor disse que, após se recusar a deixar o ponto, a dupla parou “abruptamente” o show. Victor então teria se dirigido ao vendedor, ordenando que fosse embora, por “atrapalhar a visibilidade do público”.

Nesse momento, após uma nova recusa, o cantor o xingou publicamente de “débil mental”, “sem cérebro”, “ignorante” e “negão”, segundo o texto.

Seguranças forçaram saída

O vendedor disse que os seguranças da dupla o forçaram a sair do local e lacraram sua caixa de bebidas.

Após o final do show, o trabalhador teria ido ao camarim, onde Leo pagou R$ 3 mil pelo dano material das mercadorias.

A quantia foi entregue ao promotor do evento e dono das bebidas, para quem o ambulante prestava serviço, junto com as bebidas que não foram vendidas.

Assim, o ambulante afirma que recebeu o valor de R$ 450 como comissão pela venda das bebidas no show. Ele conta que a humilhação foi ainda maior porque o episódio foi filmado e postado nas redes sociais.

O que diz a defesa do cantor?

Segundo o despacho, Victor alegou que os fatos aconteceram de outra maneira. Afirmou que não houve constrangimento algum e que a dupla interviu porque o vendedor, mesmo após vários pedidos e reclamações, se recusou a retirar a barraca “que atrapalhava a visão de várias pessoas” que ali estavam.

A defesa ainda diz que Victor “se limitou a solicitar, com gentileza, que o guarda sol da barraca fosse fechado” e que o cantor Leo, “educadamente”, ofereceu o dinheiro que o vendedor faturaria com a venda das mercadorias naquela noite para o trabalho dele.

De acordo com o texto, a parte acusada defendeu que o vendedor se viu no direito de “agredir verbalmente” os artistas com gestos obscenos, momento em que Victor pediu que colaborasse ou o show não continuaria.

Victor se excedeu com vendedor

Após análise do vídeo gravado na hora da discussão com o ambulante, o juiz André Luiz Pimenta Almeida, da 2ª Vara Cível da Comarca de Ibirité, avaliou que o cantor, “em determinado momento, efetivamente se excedeu no ‘diálogo’ que manteve com o autor durante o show”.

Victor chamou o vendedor de “mal educado” e ordenou que ele apagasse a gravação, “revelando que a dupla tem vinte anos de trabalho e não fica de ‘oba-oba não, negão’”. O artista ainda disse para o trabalhador usar a cabeça e perguntou se ele tinha cérebro.

O prazo para apresentação de recurso é 10 de fevereiro.

Agressão a esposa grávida

O cantor sertanejo Victor Chaves foi indiciado por agredir a esposa grávida durante uma briga ocorrida em fevereiro de 2017, na Zona Oeste de Belo Horizonte. Poliana Chaves, de 29 anos, registrou boletim de ocorrência afirmando que chegou a ser jogada no chão e recebeu um chute do marido. Posteriormente, ela fez uma publicação no Instagram em defesa do cantor.

A investigação foi concluída com base no laudo pericial de imagens de câmeras de segurança do prédio onde a confusão ocorreu, no bairro Luxemburgo, e no depoimento de Poliana.

Em 2020, o cantor foi condenado em primeira instância pela acusação. Uma pena foi fixada em novembro, estabelecendo que ele cumprisse 18 dias de prisão em regime aberto. Em 2017, quando se tornou réu, Victor negou as acusações.

Fonte: Bhaz

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