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Flertando com o apocalipse – por Caio Gottlieb

Criado em 1947, dois anos após as explosões das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, o instrumento é uma metáfora que demonstra o quão perto a...

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Por Caio Gottlieb

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Gerido por um grupo de cientistas da Universidade de Chicago, o famoso e inquietante Relógio do Juízo Final acaba de ser atualizado.

Criado em 1947, dois anos após as explosões das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, o instrumento é uma metáfora que demonstra o quão perto a humanidade estaria de sua total autodestruição no caso de um confronto generalizado com os devastadores artefatos que varreram do mapa as duas cidades japonesas e decretaram o encerramento da Segunda Guerra Mundial.

Movidos para frente ou para trás com base na leitura que os especialistas fazem periodicamente dos níveis de risco que rondam o planeta, os ponteiros do dispositivo, definidos originalmente em 7 minutos para a meia-noite, medem simbolicamente o tempo restante até a iminência de uma catástrofe global.

Ao sabor do vaivém dos eventos, o mais longe que o sinistro medidor já esteve do horário derradeiro foram os 17 minutos para a meia-noite marcados em 1991, logo após a derrocada da União Soviética e o fim da chamada Guerra Fria.

Nessa longa trajetória de 75 anos, além do fantasma nuclear, foram agregadas na aferição outras ameaças existenciais como mudanças climáticas, ataques cibernéticos e biológicos, pandemias e usos indevidos da engenharia genética e da inteligência artificial.

Inalterado desde 2020, quando foi movimentado para 100 segundos, o relógio ganhou agora um adiantamento de 10 segundos devido à elevação dos temores de um conflito em larga escala entre a Otan e a Rússia após os Estados Unidos e seus aliados europeus terem decidido fornecer tanques mais modernos para a Ucrânia ter melhores condições de combater o exército de Vladimir Putin.

Faltando, portanto, 1 minuto e meio para o teórico prazo fatal, nunca estivemos tão próximos de nossa extinção segundo avaliaram os cientistas.

Julgo, a propósito, que seria bastante oportuno inventar algo parecido para alertar os eleitores de certos países para os graves perigos que correm quando escolhem governantes adeptos do socialismo e de ideologias afins.

As fracassadas ideias econômicas dessa turma sempre provocam trágicas hecatombes onde são aplicadas, como se vê na Argentina, na Venezuela, no Peru, no Chile e na Colômbia, sem falar no clássico exemplo de Cuba, entre outros tantos.

São verdadeiras armas de destruição em massa.

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