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Imagem referente a Cidade de primeiro mundo – por Caio Gottlieb

Cidade de primeiro mundo – por Caio Gottlieb

Depois de festejar o salto para o segundo lugar, dentro da categoria de municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes, na edição deste...

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Por Caio Gottlieb

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Imagem referente a Cidade de primeiro mundo – por Caio Gottlieb

Exibindo indicadores que a destacam em diversas áreas, Cascavel vive, sem sombra de dúvida, o momento mais admirável de sua história em termos de projeção nacional.

Depois de festejar o salto para o segundo lugar, dentro da categoria de municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes, na edição deste ano do prestigioso Prêmio Cidades Excelentes, instituído pelo Grupo Band de Comunicação para reconhecer, incentivar e valorizar as boas práticas de gestão que propiciem serviços públicos de melhor qualidade, a Capital do Oeste celebra agora uma notável escalada no mais importante índice econômico do país.

Subindo oito posições, Cascavel passa a ocupar a 80ª colocação no ranking dos municípios brasileiros mais ricos conforme os dados do Produto Interno Bruto de 2020 que acabam de ser anunciados pelo governo federal.

Em pleno ano da pandemia, quando a economia mundial sofreu duros revezes, a cidade conseguiu registrar um crescimento espetacular de mais de 12% em relação a 2019, enquanto o Brasil como um todo amargou retração de 3,9%.

Lembrando que o PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por uma determinada região, a sua queda nos grandes centros evidencia o impacto devastador da crise sanitária, o que não ocorreu em Cascavel devido à união de forças entre a administração municipal e o setor produtivo que permitiu uma antecipação aos problemas que surgiriam com as restrições impostas para conter a propagação do coronavírus.

Para a obtenção do surpreendente efeito inverso foi determinante a criação, antes mesmo do aparecimento dos primeiros problemas, do Comitê de Apoio e Defesa à Empresa e ao Emprego, que reuniu 25 entidades representativas de diferentes segmentos sociais trabalhando no planejamento para a retomada econômica.

É preciso ressaltar a notável contribuição do agronegócio e da indústria locais para a formação do exuberante resultado do PIB.

Pelos números divulgados, o valor adicionando bruto da produção agropecuária, por exemplo, teve uma elevação de 90%. Já o valor adicionado da indústria cascavelense aumentou 42,85%.

Hoje Cascavel responde sozinha por 0,19% de toda a riqueza produzida no Brasil. Esse percentual é extremamente relevante se levar em consideração que o país possui 5.570 municípios.

Para o prefeito Leonaldo Paranhos, conquistas como essas “vêm da somatória de forças da nossa cidade, das entidades, dos nossos representantes políticos e da população de uma forma geral. A cidade tem vocação para o empreendedorismo e as ferramentas criadas pelo poder público desburocratizaram os processos para aqueles que pretendem investir aqui e gerar emprego e renda. A maturidade que a cidade adquiriu nos últimos anos nos transformou nessa referência que somos hoje, não só para o Brasil, mas para o mundo”.

Mas a cidade não anda brilhando apenas nos campos da pujança econômica e da eficiência administrativa.

Um dos principais itens avaliados por técnicos da Confederação Nacional dos Municípios para qualificá-la como Polo Cultural Regional e incluí-la recentemente, ao lado de apenas mais 19 cidades brasileiras, no Inova Juntos, programa internacional criado para o compartilhamento mútuo de boas práticas para a construção de um desenvolvimento econômico urbano mais sustentável com outros municípios latino-americanos e portugueses, foi o conjunto de suas iniciativas inovadoras de fomento às mais diversas expressões artísticas.

Aliás, com as obras de ampliação em andamento no espaço, Cascavel caminha para alçar o seu Museu de Arte ao posto de segundo maior do gênero no Sul do país, só perdendo para o Oscar Niemeyer de Curitiba.

Lembro, a propósito, uma citação de Betinho, muito apropriada para os tempos atuais no Brasil: “Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda, sim, pela sua cultura.”

Disse tudo.

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