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Imagem referente a Depen em Cascavel já repassou mais de 3,6 mil jalecos a profissionais da saúde do município

Depen em Cascavel já repassou mais de 3,6 mil jalecos a profissionais da saúde do município

Somente direcionado a um dos convênios, a previsão é de fabricar 30 mil unidades...

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Por Fábio Wronski

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Imagem referente a Depen em Cascavel já repassou mais de 3,6 mil jalecos a profissionais da saúde do município

Com uma produção média de 170 jalecos por dia, as Penitenciárias Estadual e Industrial de Cascavel já confeccionaram mais de 4 mil itens deste tipo, sendo que pelo menos 3,6 mil já foram repassados. A fabricação é voltada a casas hospitalares da região, principalmente às que atendem casos de Covid-19. Somente direcionado a um dos convênios, a previsão é de fabricar 30 mil unidades.

Uma das entregas ocorreu nesta terça-feira (26/05), quando o Departamento Penitenciário da região destinou 600 jalecos de Tecido-Não-Tecido (TNT) ao Hospital Universitário (HU). “Os produtos são impermeáveis e seguem as normas estabelecidas por agências reguladoras. Os produtos serão usados por profissionais de saúde”, afirmou o coordenador do Depen na região, Thiago Correia.

Essas produções visam amenizar a dificuldade que os hospitais têm encontrado para comprar estes e outros equipamentos de proteção individual. “Esta parceria colabora infinitamente na segurança dos nossos profissionais. Já recebemos uma doação bem grande de máscaras também”, afirmou o diretor do HU, Rafael Muniz de Oliveira.

Além da escassez dos produtos, por conta da alta demanda, há dificuldades com a forma de pagamento exigida pelas empresas. “Todas as instituições, não só a nossa, estão tendo dificuldades para a compra de EPIs, porque as empresas têm cobrado um adiantamento para entregar o material”, explicou o diretor do HU. A produção de jalecos é uma novidade na unidade e, para a produção, foi necessário estudá-los antes.

“No início, nós tivemos algumas dúvidas se realmente conseguiríamos atender a este projeto, mas, com muito trabalho e técnica, buscando aperfeiçoar cada dia mais, nós conseguimos desenvolver esse produto que foi entregue”, destacou o diretor da Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), Henrique Dondoni. Os 600 jalecos entregues foram confeccionados dentro na unidade, que trabalha de acordo com a demanda.

Já a produção de jalecos da Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) é direcionada à Prefeitura do município. Por dia, a unidade confecciona entre 150 e 200 unidades do produto. Após o Depen entregar, a administração municipal fica responsável pela destinação dos uniformes.

“A prefeitura nos forneceu as máquinas de costura e, em contrapartida, a penitenciária entra com o local e a mão de obra dos presos. Na PEC, há 21 vagas de trabalho”, destacou o diretor da unidade, Sebastião Monteiro, que ainda fez questão de enaltecer a contribuição do Depen na prevenção ao Covid-19.

“Até o momento, já foram entregues 3 mil jalecos”, contou. Segundo ele, o convênio com a Prefeitura de Cascavel prevê a fabricação de 30 mil unidades do uniforme.

PARCERIAS – O coordenador da região, Thiago Correia, destaca que, para poderem atender às demandas e colaborarem com as equipes de saúde no enfrentamento ao novo coronavírus, as unidades prisionais contam com a colaboração do Conselho da Comunidade do município. “O órgão é um parceiro de longa data, não só aqui em Cascavel, mas em todo o estado do Paraná”, enalteceu.

No estado, dentro de 23 unidades prisionais, foram confeccionados mais de 18 mil jalecos. Além disso, em uma produção que já passou de 500 mil unidades de equipamentos de proteção contra o novo coronavírus, a fabricação de máscaras ultrapassou a quantia de 470 mil itens prontos. Ao todo, cerca de 300 presos estão implantados nos setores de costura dos EPIs.

TRABALHO NA PRISÃO – Na PIC, por exemplo, há 17 máquinas de costura e 28 detentos trabalhando especificamente nestes itens, de domingo à domingo. Se a sociedade se beneficia com a economia aos cofres públicos, já que a produção é mais em conta do que a compra, os presos ganham remição de um dia de pena a cada três trabalhados.

“Essa parceria vem para somar, principalmente na ressocialização como um todo. O reeducando quando sair de lá, já pode ter uma profissão. Em contato com as famílias dos presos, vemos como elas ficam orgulhosas da participação deles”, enalteceu a assistente social Conselho da Comunidade de Cascavel, Bruna Julyeysse dos Reis.

Segundo ela, o pecúlio que os presos recebem enquanto estão trabalhando também é um auxílio. “Acaba também sendo uma geração de renda a estas famílias e, nessa pandemia que estamos vivendo, só vem para somar pontos positivos”, destacou.

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