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O lado “fascista” do MST – por Caio Gottlieb

Em sua entrevista ao Jornal Nacional da Globo, Lula contou que o MST é o maior produtor de arroz orgânico do país nas terras cultivadas por...

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Por Caio Gottlieb

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Imaginava-se que os assentamentos do abominável Movimento Sem-Terra, implantados em grande parte em áreas tomadas à força de seus legítimos proprietários, fossem destinados ao desenvolvimento da agricultura familiar, tradicionalmente voltada ao plantio de alimentos básicos para colocar na mesa dos brasileiros a custo baixo.

Parece que não é bem assim.

Em sua entrevista ao Jornal Nacional da Globo, Lula contou que o MST é o maior produtor de arroz orgânico do país nas terras cultivadas por seus militantes.

É possível que a revelação tenha provocado aplausos dos apreciadores de produtos agrícolas que não utilizam defensivos químicos para combater as pragas, mas desconhecem os aspectos econômicos da atividade rural.

Na realidade, há pouco a celebrar com a notícia cantada em prosa e verso pelo ex-presidente ao enaltecer o histórico apoio do PT à organização criminosa que invade propriedades alheias e expulsa seus donos originais para promover a tal da reforma agrária na marra.

Para quem não sabe, na safra deste ano no Rio Grande do Sul, estado que concentra 70% da produção nacional de arroz, o MST festejou a colheita de 15,5 mil toneladas da variedade orgânica, que não daria nem para meio dia de consumo de todo o Brasil desse item essencial à segurança alimentar.

Mas o pior de tudo é que trata-se de um produto caríssimo, com preço inacessível à esmagadora maioria da população.

Enquanto o quilo do arroz convencional é encontrado nos supermercados a pouco mais de 5 reais, o orgânico não sai por menos do triplo.

Afinal, pra que produzir comida barata para os pobres se dá para ganhar muito mais dinheiro alimentando os ricos?

É o marxista-leninista MST rendendo-se aos encantos do capitalismo selvagem…

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