Caiu a máscara
Outras provas dessa deliberada e metódica perseguição se revelaram, a propósito, no silêncio ensurdecedor da emissora sobre dois fatos bombásticos e bastante fundamentados que ocuparam nos...
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Por Caio Gottlieb
Se ainda havia alguma dúvida, agora já não existe mais: ao veicular no Jornal Nacional na noite desta terça-feira (29) uma reportagem insinuando o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no assassinato da vereadora Marielle Franco, com base em informações inconsistentes e contraditórias, a Rede Globo escancarou de vez a sua intenção de tentar desestabilizar o governo, não só porque Bolsonaro cortou o generoso naco das verbas publicitárias federais que ela embolsava, mas também, e principalmente, por temer que a concessão de seus canais de TV não seja renovada em 2022.
Outras provas dessa deliberada e metódica perseguição se revelaram, a propósito, no silêncio ensurdecedor da emissora sobre dois fatos bombásticos e bastante fundamentados que ocuparam nos últimos dias o noticiário de outros órgãos da grande imprensa nacional.
Demonstrando que vem fazendo uma cobertura jornalística seletiva, com dois pesos e duas medidas, não se ouviu dela nenhuma palavra, por exemplo, a respeito do depoimento recentemente prestado ao Ministério Público pelo publicitário Marcos Valério, condenado no Mensalão, em que ele afirma que Lula foi um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito de Santo André, o petista Celso Daniel, um crime de queima de arquivo até hoje não elucidado.
Tampouco houve em seus telejornais qualquer menção sobre o conluio do PT com a facção criminosa PCC para processar o ex-juiz Sergio Moro, revelado em diálogos gravados com autorização da justiça.
Enfim, acabou a farsa do jornalismo isento e imparcial.
A Globo já não engana mais ninguém.
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