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Homens que mataram três durante rebelião em presídio são condenados a 160 anos de prisão

De acordo com a denúncia, assinada pelo membro do MPSP Omar Mazloum, os réus e outros detentos resolveram, durante uma rebelião no presídio planejada por eles,...

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Por Silmara Santos

Em sessão do Tribunal do Júri ocorrida na última quinta-feira (04), dois homens foram condenados por três homicídios praticados dentro da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, São Paulo. Os crimes aconteceram em outubro de 2005, e a pena para cada um dos réus foi de 90 anos de prisão.

De acordo com a denúncia, assinada pelo membro do MPSP Omar Mazloum, os réus e outros detentos resolveram, durante uma rebelião no presídio planejada por eles, tirar a vida de outros presos em virtude de disputas ligadas à organização criminosa conhecida como CRBC, da qual faziam parte. As vítimas tinham sido expulsas da facção, tornando-se desafetos dos réus. Ainda segundo os autos, apesar de terem negado qualquer participação nas mortes os condenados queriam eliminar dissidentes como forma de concentrar poder dentro da própria organização.

O promotor de Justiça Rodrigo Merli, que atuou no júri, afirmou que os homicídios foram praticados durante as negociações com o então secretário de Segurança e de Administração Penitenciária como forma de pressionar as autoridades para que trocassem a direção do presídio. “Ninguém morre dentro de um presídio e durante uma rebelião sem a autorização da liderança. Eles tinham o domínio do fato e da organização, mesmo sem terem eventualmente executado as vítimas”, disse Merli.

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