AMP

Antes de melhorar, vai piorar – por Caio Gottlieb

Levando-se em conta as projeções matemáticas dos virologistas, o pico das infecções no Brasil pela nova variante deve ocorrer entre o fim de janeiro e o...

Publicado em

Por Caio Gottlieb

Diante do fato de que as atuais vacinas contra a Covid-19 revelaram-se pouco eficazes no combate à ômicron, que é cem vezes mais transmissível, embora, felizmente, bem menos letal, que as cepas que a precederam, convém redobrar nas próximas semanas os cuidados básicos que vêm se mostrando eficientes para conter a disseminação da doença: usar máscara, higienizar as mãos e praticar o distanciamento social.

Levando-se em conta as projeções matemáticas dos virologistas, o pico das infecções no Brasil pela nova variante deve ocorrer entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, quando os casos poderão ultrapassar a marca de 1 milhão por dia, número que considera também aqueles que serão contaminados, mas não testados, ou seja, que não irão aparecer nos dados oficiais do país.

A boa notícia é que, se o novo ciclo do coronavírus acompanhar o padrão verificado em outros países, acontecerá logo em seguida uma rápida desaceleração dos contágios, pois o patógeno não encontrará mais tanta gente suscetível à sua ação.

Dez entre nove cientistas apostam que, a partir daí, estaremos caminhando para o término da pandemia e sua transformação em uma enfermidade respiratória endêmica, como as gripes sazonais, que enfrentaremos com imunizações periódicas e medicamentos antivirais.

Dos males, o menor.

Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile