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Me engana que eu gosto – por Caio Gottlieb

Oficialmente, no país mais populoso do mundo e terra natal do novo coronavírus, somente 4.632 pessoas teriam sucumbido em razão da enfermidade até abril de 2020....

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Por Caio Gottlieb

Sem o menor pudor e com a maior cara-de-pau, a China continua escondendo os verdadeiros números de mortes provocadas pela Covid-19 com o intuito de vender a imagem de que vem sendo mais eficiente do que o resto do planeta na contenção da pandemia.

Oficialmente, no país mais populoso do mundo e terra natal do novo coronavírus, somente 4.632 pessoas teriam sucumbido em razão da enfermidade até abril de 2020.

De lá para cá, a ditadura chinesa relata a ocorrência – pasmem – de apenas mais quatro óbitos, metade deles no ano passado inteiro. Só o Paraná, para não ir muito longe, acumula a perda de mais de 40 mil vidas.

É mais fácil acreditar na existência do Papai Noel.

Baseando-se em cálculos e modelos matemáticos utilizados internacionalmente, a revista The Economist estima que o número real de mortes no gigante asiático estaria em torno de 1,7 milhão.

Tentando provar a veracidade de seus inacreditáveis índices, a China alega que o formidável suposto sucesso que teria alcançado no combate à doença é resultado dos severos lockdowns que impõe tão logo eclodem novos surtos.

É um argumento que não se sustenta diante dos fatos: sabe-se que no dia 23 de janeiro de 2020, quando teve início o bloqueio de Wuhan, local de origem do vírus, a enfermidade já se alastrava pelo país com a movimentação tradicional que ocorre nessa época devido aos feriados do Ano Novo chinês.

Outro dado discrepante aparece no número de óbitos pela Covid a cada 100 mil pessoas: enquanto na China, com quatro vezes mais habitantes, é 0,321, nos Estados Unidos é 248 – quase 800 vezes maior.

Um pesquisador norte-americano definiu assim o índice chinês: “é uma impossibilidade estatística, médica, biológica, política e econômica”.

Em poucas palavras, uma mentira deslavada.

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