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Vivendo no limite do perigo

Optei por trazer aos meus leitores um breve resumo das informações publicadas pelo respeitado jornalista Alexandre Garcia, que descreve o Chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, a...

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Por Caio Gottlieb

Pesquisei várias fontes para obter um perfil isento do general iraniano Qasem Soleimani, morto em ataque aéreo por ordem direta do presidente Donald Trump, sob a acusação de orquestrar atentados a tropas, diplomatas e cidadãos norte-americanos no Iraque.

Optei por trazer aos meus leitores um breve resumo das informações publicadas pelo respeitado jornalista Alexandre Garcia, que descreve o Chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, a principal força política e militar da teocracia que governa o Irã, “como o planejador estratégico e tático para controle do poder no Líbano, Síria, Iraque, Afeganistão e Iêmen, para cercar Israel e enfraquecer outros aliados dos Estados Unidos, como a Arábia Saudita.

Foi um dos inspiradores da criação do Hezbollah no Líbano, que se tornou um estado dentro do estado.

Os Xiitas na Síria, os Houthis no Iêmen, o Hamas, o movimento Jihad Islâmico, eram instrumentos para Suleimani, que usava árabes e afegãos para não constranger as forças regulares do Irã em missões alheias à defesa de seu país.

Parecia um herdeiro de Xerxes, filho de Dario e neto de Ciro, a dinastia que fez da Pérsia, hoje Irã, a grande potência que dominou o oriente médio da antiguidade, até que o macedônio Alexandre, o Grande, destroçasse o império.

Não parece sonho imaginar que o objetivo de Suleimani fosse o reerguimento do Império Persa.

Suleimani era a fonte de foguetes que sempre ameaçam Israel por todos os lados.

Ele é dessas figuras de retaguarda e front, sempre presente a incentivar seus comandados. Por isso, sua morte é um desfalque maior que a de Bin Laden ou do líder do Estado Islâmico. No Irã, só estava abaixo do Aiatolá”, conclui Garcia.

Em represália à morte de Soleimani, o Irã bombardeou com mísseis as duas maiores bases norte-americanas no Iraque, sem causar vítimas e nem grandes danos.

Tudo indica que, salvo novos e maiores desatinos, dá-se o jogo como empatado e encerra-se a tensão, com o Irã fingindo que deu uma resposta à altura para vingar a perda de seu herói e os Estados Unidos não revidem os ataques fingindo temer o poderio militar iraniano.

Até porque nenhum dos lados quer guerra.

E assim caminha a humanidade.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

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