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Copel completa 65 anos com investimento recorde no Paraná

“A infraestrutura de geração e transporte de energia implementada pela Copel desde a sua criação foi, se não o principal, um dos maiores vetores do desenvolvimento...

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Por Redação CGN

A Copel completa neste sábado (26) 65 anos como a maior empresa do Paraná e a quarta do setor elétrico brasileiro, com negócios em 10 estados e foco renovado em suas atividades no Paraná. Dos mais de R$ 2 bilhões que investirá até o final do ano, R$ 835 milhões (quase 40%) estão sendo destinados à ampliação, modernização e manutenção do seu sistema elétrico, que atende a quase 4,8 milhões de consumidores no Estado. É o maior valor já destinado a este segmento em toda a sua história.

“A infraestrutura de geração e transporte de energia implementada pela Copel desde a sua criação foi, se não o principal, um dos maiores vetores do desenvolvimento socioeconômico do Paraná”, diz o presidente Daniel Pimentel Slaviero. “Hoje, nossa Companhia está à frente de um extenso movimento de transformação tecnológica no setor elétrico, pesquisando e implementando inovações que, no médio prazo, vão melhorar ainda mais a qualidade de fornecimento para o setor produtivo e mudar o modo como as pessoas se relacionam com a energia”.

Daniel lembra que a reputação da marca Copel deve muito à herança deixada por gerações de engenheiros e profissionais, que fizeram do Paraná uma referência mundial em energia. “Chegamos ao momento de retomar o projeto daquela Copel ousada e inovadora, com total apoio do governador Carlos Massa Ratinho Junior, para reassumirmos a vanguarda tecnológica no setor elétrico, priorizando o desenvolvimento de nosso Estado. Isto é possível graças a uma gestão baseada na busca por eficiência, investimentos rentáveis e na excelência de nossos profissionais.”

DESEMPENHO – Para realizar esta visão, a nova diretoria da empresa concentrou esforços na conclusão de projetos e na redução do endividamento da empresa. Cortou custos e vem concretizando a recuperação da capacidade de geração de receita na área de distribuição de energia. “Este excelente desempenho tem tido reflexo direto nos índices de qualidade de fornecimento de energia, que medem o número e a duração dos desligamentos”, explica Daniel. “O foco está direcionado ao forte ritmo de obras e inovações que temos conseguido empreender no Paraná.”

Ele se refere, especialmente, ao recente início de operação de uma série de subestações de grande porte em Bituruna, Andirá, Itaperuçu e Paranapoema, às novas linhas de transmissão nas regiões Norte e Leste e à inauguração, até o fim do ano, de outras sete linhas por todo o Estado.

A adoção das chamadas “redes inteligentes” também ganhou grande impulso com o início do funcionamento, em janeiro, do Smart Copel, moderno centro de operações que concentra, na Capital, a gestão do sistema elétrico antes realizado a partir de cinco diferentes regiões do Paraná. Uma grande parcela dos R$ 58 milhões investidos na unidade foi destinada à aquisição do software ADMS, o mais moderno sistema para gestão de redes de energia da atualidade. A plataforma permite gerenciar, com rapidez e segurança, a complexa e crescente rede de pequenos geradores de energia no Estado – em sua maioria, solares – e coordenar remotamente as manobras em linhas, subestações e equipamentos da rede.

A distribuidora do grupo divulgou a seus acionistas, em outubro, o início iminente de um grande programa de modernização e automação das redes elétricas do Paraná, visando a melhorar o fornecimento de energia nos polos da agroindústria e aumentar a agilidade para normalizar o sistema em situações de emergência. O programa absorverá R$ 2,9 bilhões até 2025.

GERAÇÃO LIMPA – No segmento de geração de energia, 2019 será marcado pela finalização de grandes empreendimentos, alguns com cronograma várias vezes revisto nos últimos anos. Destacam-se o início da operação, em maio, da hidrelétrica Baixo Iguaçu, de 350,2 megawatts (MW), no Sudoeste do Estado, e dos complexos eólicos Cutia e Bento Miguel, no Rio Grande do Norte, que somam 312,9 MW de potência instalada em 149 aerogeradores.

A hidrelétrica, construída em parceria com a Neoenergia, representou R$ 2,3 bilhões em investimentos. Já os dois complexos eólicos absorveram R$ 2,1 bilhões.

Até o final deste ano, a empresa também projeta inaugurar a hidrelétrica de Colíder, de 300 MW, cujas obras tiveram início em 2011 no norte do Mato Grosso. A um custo total de R$ 2,3 bilhões, sua primeira unidade geradora entrou em operação no último mês de março.

Retomando a construção de pequenas centrais hidrelétricas no Paraná, no mês de julho a Copel também deu início ao empreendimento da PCH Bela Vista, de 29 MW, em Dois Vizinhos. Orçada em R$ 200 milhões, a pequena central hidrelétrica está prevista para entrar em operação no final de 2020.

Recentemente, a Companhia também anunciou que pretende iniciar, em 2020, o projeto para um novo complexo eólico no Nordeste. Com 90 MW distribuídos em quatro parques, o Complexo Jandaíra teve sua energia contratada no leilão de energias renováveis do Governo Federal do dia 18 de outubro, para início de fornecimento em 2025. O investimento no complexo alcançará R$ 400 milhões.

TRANSMISSÃO – O compasso acelerado de obras também alcança os empreendimentos de transmissão, importantes para garantir a disponibilidade futura de energia em todo o Estado. Até o fim do ano, serão acrescentados 632 km de linhas aos 4,6 mil km de ativos que a Copel possui no segmento atualmente.

Destaca-se a conclusão da linha subterrânea de 230 mil Volts Uberaba-Curitiba Centro, que substitui a linha de alta tensão da avenida Comendador Franco, em Curitiba – a antiga Avenida das Torres – permitindo retirar 25 torres, 20 superpostes e 42 km de cabos condutores do canteiro central da via.

Associada a essa linha, a subestação Curitiba Centro foi erguida em um terreno da Copel ao lado do viaduto do Capanema, no bairro Jardim Botânico. É uma subestação do tipo abrigada e isolada a gás, com estrutura adequada para a área urbana. Em seu conjunto, o empreendimento beneficia diretamente 80 mil consumidores na capital e aumenta em oito vezes a capacidade de transmissão da rede de energia que alimenta toda a região central de Curitiba.

A Copel também antecipou em 19 meses a operação comercial da linha Baixo Iguaçu-Realeza, e pôs em operação as subestações Andirá Leste e Medianeira Norte – esta, importante reforço no fornecimento de energia para a agroindústria na região Oeste.

Em abril, a Copel iniciou ainda a construção da linha de 525 mil Volts Blumenau-Curitiba Leste, orçada em R$ 192 milhões, e adquiriu a transmissora Uirapuru, que opera uma linha na mesma faixa de extra-alta-tensão entre Londrina e Ivaiporã.

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