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Tom moderado externo pode limitar ganhos na Bolsa, mas previsão é de avanço

“A tendência é que o Ibovespa fique um pouco de lado, mas pode testar novas marcas acima dos 117 mil pontos, quem sabe indo até 118...

Publicado em

Por Agência Estado

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O último dia para a Bolsa brasileira pode ser de um desempenho mais moroso, mas isso não significa que seu principal índice deixe de alçar nova pontuação recorde, acima dos 117.802,86, que fora a máxima registrada na sexta-feira (27). O tom positivo é norteado pela expectativa de assinatura de um acordo comercial entre Estados Unidos e China no mês que vem. Além disso, a perspectiva de expansão da economia doméstica segue no radar como um fator a dar suporte para ganhos na B3.

“A tendência é que o Ibovespa fique um pouco de lado, mas pode testar novas marcas acima dos 117 mil pontos, quem sabe indo até 118 mil pontos”, afirma Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.

Nesta segunda-feira, 30, a pesquisa Focus trouxe nova alteração para cima na mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019, de alta de 1,16% para 1,17%. Para 2020, a estimativa passou de 2,28% para 2,30%. “Alguns falam de crescimento maior, entre 2,5% e 3,0%. Isso é positivo, mas temos de ver como será o andamento das reformas no ano que vem”, completa.

Entretanto, o volume de negócios na B3 pode ser reduzido, já que muitos investidores já estão de folga. Além disso, acrescenta Monteiro, a disputa pela formação da Ptax de dezembro, cujo anúncio da taxa é nesta terça-feira, 31, pode influenciar os negócios na Bolsa. “Se derrubar muito, é bom para a Bolsa. Tem ainda a briga de fundos, que tentam puxar um pouco a rentabilidade nessa reta final.”

Para o operador, os ruídos políticos envolvendo a família do presidente Jair Bolsonaro tendem a ficar distantes dos negócios na B3 por enquanto. Em sua visão, se o incômodo na política começar a afetar o andamento da agenda de reformas e a governabilidade, isso pode inibir a entrada de recursos na Bolsa brasileira.

Em tempo: a alta do petróleo tende a amparar as ações da Petrobras nesta segunda-feira de agenda fraca. Enquanto o Ibovespa acumula valorização de 7,67% este mês, os papéis PN da estatal têm ganhos de quase 6,00%.

Mesmo que não avance tanto, o investidor em ações parecer ter o que comemorar: desde dezembro de 2018, o Ibovespa passou dos 87.887 pontos para os atuais 116.6533.

Às 10h38 desta segunda-feira, o índice da Bolsa tinha alta de 0,31%, aos 116.892,41 pontos.

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