Alta do PIB de 2019 passa de 1,16% para 1,17%, calcula Focus

Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,28% para 2,30%. Quatro semanas atrás, estava em 2,22%. ...

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Por Agência Estado

A expectativa de crescimento da economia em 2019 foi de 1,16% para 1,17%, conforme o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 0,99%.

Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,28% para 2,30%. Quatro semanas atrás, estava em 2,22%.

Na semana passada, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 0,9% para elevação de 1,2%. No caso de 2020, a projeção passou de 1,8% para 2,2%.

No Focus agora divulgado, a projeção para a produção industrial de 2019 foi de baixa de 0,72% para recuo de 0,73%. Há um mês, estava em baixa de 0,70%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,02% para alta de 2,19%, ante avanço de 2,20% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,10% para 56,20%. Há um mês, estava em 56,70%. Para 2020, a expectativa foi de 57,90% para 58,00%, ante 58,30% de um mês atrás.

Resultado primário

O relatório do BC trouxe manutenção na projeção para o resultado primário do governo em 2019. A relação entre o PIB este ano seguiu em 1,10%. No caso de 2020, também permaneceu em 1,10%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,20% e 1,10%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 foi de 6,07% para 6,10%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2020, foi de 5,44% para 5,60%. Há quatro semanas, essas relações estavam em 6,10% e 5,89%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2019 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 43,25 bilhões para US$ 44,50 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 43,50 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit foi de US$ 39,00 bilhões para US$ 39,40 bilhões. Há um mês, estava em US$ 40,00 bilhões.

Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2019 ficará em US$ 39,0 bilhões. No caso de 2020, a expectativa é de saldo positivo de US$ 32,0 bilhões. Estas projeções foram atualizadas no Relatório Trimestral de Inflação divulgado em dezembro.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2019 foi de déficit de US$ 50,00 bilhões para US$ 51,08 bilhões, ante US$ 37,00 bilhões de um mês antes. Para 2020, a projeção de rombo foi de US$ 53,70 bilhões para US$ 54,20 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 40,00 bilhões.

O BC projeta déficit em conta de US$ 51,1 bilhões em 2019 e de US$ 57,7 bilhões em 2020.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos próximos anos. A mediana das previsões para o IDP em 2019 foi de US$ 76,10 bilhões para US$ 76,12 bilhões. Há um mês, estava em US$ 75,00 bilhões. Para 2020, a expectativa seguiu em US$ 80,00 bilhões, igual a um mês antes.

O BC projeta IDP de US$ 80,0 bilhões em 2019 e também em 2020.

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