Dólar à vista abre em queda e vale menos de R$ 4,05 na volta do Natal

“O mercado carece de um novo fator de risco e/ou gatilho negativo para uma correção”, disse o operador da Commcor DTVM Cleber Alessie Machado Neto. No...

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Por Agência Estado

O dólar abriu em queda e vale menos de R$ 4,05 num início de sessão de baixa liquidez. A quinta-feira, 26, é de agenda e noticiário domésticos fracos e um ambiente positivo no exterior para ativos de países emergentes. A falta de notícias negativas contribui para mais um dia de depreciação da moeda americana ante o real. Na mínima, há pouco, valia R$ 4,0482 em queda de 0,81%.

“O mercado carece de um novo fator de risco e/ou gatilho negativo para uma correção”, disse o operador da Commcor DTVM Cleber Alessie Machado Neto. No exterior, o dólar cai perante a maioria das pares do real. Ante o rublo russo, porém, a moeda americana passou a subir na última hora. Mas a valorização é moderada (+0,19%).

O Dollar Index (DXY) oscila perto do último fechamento em alta de 0,03%. O petróleo opera em leve alta, sinalizando que fica em segundo plano a notícia de que a Arábia Saudita e o Kuwait irão retomar a produção de petróleo em uma área compartilhada. O acordo, que deve significar um aumento na oferta, encerra uma disputa de mais de cinco anos.

A agenda econômica não traz indicadores capazes de impactar a relação do dólar com o real. Na segunda-feira, o dólar futuro encerrou cotado a R$ 4,0835, em baixa de 0,49% com volume fraco.

O dado mais relevante desta quinta-feira será o retrato sobre o fluxo cambial na última semana, a ser divulgado pelo Banco Central.

A agenda global também é fraca, e do noticiário internacional o investidor aguarda mais novidades sobre o acordo comercial EUA x China, depois de o presidente Donald Trump ter dito na quarta-feira que o “acordo está sendo traduzido”. “E teremos uma assinatura mais rápida, porque queremos concluir”, disse, segundo a Reuters.

Do feriado, os destaques do noticiário doméstico são a sanção com 25 vetos do pacote anticrime pelo presidente Jair Bolsonaro.

A criação da figura do “juiz de garantias”, criticada na quarta-feira publicamente pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, gera polêmica.

Bolsonaro editou outras medidas consideradas polêmicas, como o inesperado indulto natalino a agentes da segurança pública e também as novas regras para escolha de reitores de universidade públicas.

Da agenda doméstica, os agentes observam a melhora em dois índices de confiança divulgada mais cedo. O indicador do setor de serviços subiu 1,1 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 96,1 pontos, na série com ajuste sazonal, segundo a FGV. O indicador do comércio teve alta menor mas avançou. Foi 98,1 pontos em dezembro, avanço de 0,3 ponto ante novembro.

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