Bolsas de NY fecham em alta e renovam recordes, com acordo EUA-China no radar

O índice Dow Jones subiu 0,49%, em 28.376,96 pontos, o Nasdaq avançou 0,67%, a 8.887,22 pontos, e o S&P 500 encerrou com ganho de 0,45%,...

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Por Agência Estado

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 19, e os três índices renovaram recordes históricos de fechamento. Na falta de drivers concretos, os investidores mantêm o otimismo sobre o acordo preliminar entre Estados Unidos e China, confirmado na sexta-feira, embora o mercado ainda espere mais detalhes sobre as negociações.

O índice Dow Jones subiu 0,49%, em 28.376,96 pontos, o Nasdaq avançou 0,67%, a 8.887,22 pontos, e o S&P 500 encerrou com ganho de 0,45%, a 3.205,37 pontos.

As bolsas abriram o pregão já com ganhos, um dia após a Câmara dos Representantes dos EUA, de maioria democrata, ter aprovado o impeachment do presidente americano, Donald Trump. O próximo passo é a tramitação no Senado, controlado pelos republicanos e que pode impedir o avanço do processo.

“Apesar da natureza longa e desagradável de todo o processo, a reação do mercado foi relativamente silenciosa até agora”, comenta Lindsey M. Piegza, economista-chefe da Stifel. Já o Rabobank destaca que a deposição do líder da Casa Branca é “um resultado que parece impensável com os republicanos ocupando 57 cadeiras no Senado, ante 47 dos democratas”.

Na seara comercial, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse hoje à CNBC que a assinatura da “fase 1” do pacto entre Washington e Pequim deve ocorrer em janeiro de 2020. O Ministério do Comércio chinês, porém, se absteve de confirmar o cronograma mencionado pelos americanos.

Hoje a China anunciou, também, que vai isentar, a partir de 26 de dezembro, seis produtos químicos americanos de uma segunda rodada de tarifas adicionais. Ontem à noite, diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Larry Kudlow, declarou à Fox Business que haverá “retorno de tarifas” se o país asiático não cumprir as regras do acordo.

Já o presidente da distrital de St. Louis do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), James Bullard, reforçou hoje que a instituição não projeta nenhuma elevação nos juros para 2020. Sobre comércio, ele disse que as empresas americanas estão “se ajustando” a um choque de incertezas neste ano.

Na Nasdaq, os papéis do Facebook subiram 1,76%, as ações da Microsoft avançaram 0,87% e Amazon registrou ganhos de 0,46%. Na S&P, os setores que registraram as maiores altas foram o imobiliário, o de comunicação e o tecnológico, nesta ordem.

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