Em renovação de máximas, Bolsa fecha aos 115 mil pontos, com Caged

No fechamento, o Ibovespa voltou a acentuar alta e giro financeiro, encerrando bem perto da máxima da sessão. No final, o índice mostrava ganho de 0,71%,...

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Por Agência Estado

Com as duas últimas semanas do ano essencialmente mais vazias, de agenda muito enfraquecida e giro financeiro reduzido, o ano se aproxima do fim na meta de 115 mil para o Ibovespa, em meio a sinais mais positivos que chegam da economia brasileira e a algum degelo na disputa EUA-China. Nesta quinta-feira, 19, perto do fim da sessão, o principal índice da B3 foi a 115.132,01 pontos, em novo pico histórico intradia, sob impulso de forte leitura do Caged em novembro, quando a geração de 99.232 vagas de trabalho foi a maior para o mês desde 2010, ano em que o PIB cresceu 7,5%.

No fechamento, o Ibovespa voltou a acentuar alta e giro financeiro, encerrando bem perto da máxima da sessão. No final, o índice mostrava ganho de 0,71%, aos 115.131,25 pontos, em máxima histórica de encerramento pela terceira sessão consecutiva, após duas outras quebras na semana passada. O volume financeiro totalizou R$ 22 bilhões, alto no encerramento, embora mais comportado do que o excepcional giro do dia anterior, quando venceram opções sobre o índice. Na semana, o Ibovespa acumula agora ganho de 2,28%, avança 6,37% no mês e 31,00% no ano.

A ascensão do índice se mostrou mais aguda a partir da divulgação do Caged, que contribui para reforçar a percepção de retomada mais sustentada da economia e suscita também algum ajuste, para cima, na curva de juros, com olhar atento para a inflação após o avanço observado no índice de preços no mês, e ao que o Copom poderá fazer a partir de fevereiro, tendo em vista Selic já na mínima histórica de 4,5%.

Fatores de risco político, como a investigação contra Flávio Bolsonaro, agora em estágio mais avançado, e a aprovação, nos EUA, do impeachment do presidente Donald Trump – ainda que apenas na Câmara, de maioria democrata – permanecem longe das preocupações, no momento. Em NY, os três índices de referência seguiram em alta nesta quinta-feira, renovando conjuntamente máximas históricas nesta semana.

No Brasil, “os indicadores da economia sinalizam PIB mais para 3% do que para 2% em 2020”, diz Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante, acrescentando que a elevada ociosidade no mercado de trabalho, apesar da recuperação na geração de vagas observada ao longo de 2019, deve manter a inflação em grau ainda acomodado no próximo ano, mesmo com a Selic na mínima histórica.

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