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Se trigo argentino subir, País pode trazer de outro lugar, diz ministra

“Esse trigo entra no Brasil sem taxas. Agora, se isso ficar inviável, nós temos outras alternativas, podemos trazer de outros lugares. Mas a Argentina não pode...

Publicado em

Por Agência Estado

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A sobretaxação do agronegócio argentino trouxe preocupações para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que disse estar acompanhando a situação de perto. Uma das questões é o preço do trigo argentino, importado pelo Brasil.

“Esse trigo entra no Brasil sem taxas. Agora, se isso ficar inviável, nós temos outras alternativas, podemos trazer de outros lugares. Mas a Argentina não pode perder o mercado brasileiro de 6 milhões de toneladas”, disse ela. “Esperamos que o pão não suba de preço.”

Na Argentina, mudanças na política econômica podem provocar perdas para os produtores rurais argentinos, apontou o La Nación. O jornal mostrou que, considerando os preços atuais das commodities e os rendimentos médios das últimas cinco temporadas, produtores não conseguirão cobrir custos no milho e trigo com a sobretaxa na exportação (retenciones) de 12%.

Segundo o jornal, a conta de custos e receita fica quase zerada na soja com o tributo de 30% na exportação, citando levantamento da consultoria AZ Group.

Tereza Cristina disse, ainda, que deve acompanhar o presidente Jair Bolsonaro na viagem para a Índia, que deve ocorrer em janeiro. Um dos assuntos a ser tratado no país asiático é a bioenergia.

A ministra fez um balanço do ano na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília, com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta terça-feira, 17.

Ela destacou, aos deputados e senadores que integram a bancada, que em 2020 dois programas serão prioridade da pasta: o AgroNordeste e a Regularização Fundiária.

Segundo ela, o AgroNordeste já teve convênios assinados no valor de R$ 215 milhões, atingindo 230 municípios do Nordeste e de Minas Gerais, com 1,7 milhão de beneficiados.

Em relação à regularização fundiária, disse que é “o combo titulação-preservação”, e que vai beneficiar cerca de 300 mil propriedades, pequenas em sua maioria, além dos 9.500 assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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