Uma visita ao novo Museu da Língua Portuguesa

Concluídas nesta segunda-feira, 16, após quatro anos em curso, as obras custaram R$ 81,4 milhões. A maior parte do valor é da indenização do seguro contra...

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Por Agência Estado

Fechado desde o incêndio de grandes proporções que destruiu a maior parte da estrutura e matou uma pessoa, em dezembro de 2015, o Museu da Língua Portuguesa, no centro de São Paulo, vai reabrir as portas no dia 25 de junho de 2020, com cerca de 80% do acervo renovado. Para os ingressos, a gestão João Doria (PSDB) quer implementar um sistema por demanda – mais caro em dias de maior movimento e mais barato nos outros – e estima o valor médio de R$ 20.

Concluídas nesta segunda-feira, 16, após quatro anos em curso, as obras custaram R$ 81,4 milhões. A maior parte do valor é da indenização do seguro contra incêndio (R$ 34 milhões) e de empresas privadas. O investimento inclui prevenção e combate a incêndio, como sistema de sprinklers (chuveiros automáticos).

Entre as novidades, o Museu terá acesso direto à Estação da Luz, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e um café no último andar: um terraço a céu aberto com vista para a Pinacoteca, o Parque da Luz e a Cracolândia. Também está prevista uma esplanada, próximo do portão 4, que deve servir a eventos que aumentem a receita.

Nos próximos seis meses, o espaço continuará fechado para acabamento da obra, organização do acervo e ajustes de questões administrativas. Equipamentos de iluminação e de ar-condicionado também serão instalados nesse período. “Todos os que estão envolvidos vão cumprir este prazo para que, no dia 25 de junho, portanto até a metade do ano que vem, o museu possa estar novamente entregue à população”, disse João Doria, durante o anúncio.

Nesse dia, a ideia do governo é convidar todos os presidentes de países lusófonos e realizar uma festa de inauguração. Em seguida, será a vez de trabalhadores da obra e de professores de Português conhecerem o espaço. Só no dia 27, um sábado, é que o acesso será liberado para o público em geral. Na ocasião, a entrada será franca.

O governo anunciou, ainda, a abertura do processo para escolher a Organização Social (OS) que ficará responsável por administrar o museu. As inscrições se encerram no fim de janeiro.

Acervo

Ainda não está definida a primeira exposição após o incêndio. “A atração principal vai ser o acervo, que é 80% novo”, afirmou o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão. “Procuramos manter, atualizar e aperfeiçoar as atrações que eram mais visitadas.”

Segundo Doria, houve cuidado em modernizar a tecnologia – com telas e projetores novos – e preservar a principal “marca” do lugar: a interatividade. “Será ainda mais interativo, porque isso cativa as pessoas, crianças, jovens e adultos”, disse.

Para o conteúdo, a gestão aposta em explorar mais a “presença global” do idioma. Uma das instalações previstas vai mostrar as diferentes pronúncias em português.

Ingresso

O museu funcionará de terça a domingo – e policiais e professores não pagarão ingresso. Aos sábados, a entrada será gratuita para todos. Segundo Sá Leitão, o governo trabalha com a hipótese de cobrar o valor médio de R$ 20, preço que deve variar de acordo com o dia e a categoria do público.

“É natural que domingo atraia mais gente: pode fazer um preço um pouco mais alto e diminuir durante a semana”, disse. Ainda segundo o secretário, o valor representa uma estimativa, pois a definição dependerá das OSs interessadas no Museu. “Cada concorrente vai apresentar uma proposta de preço.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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